3.24.2006

“OS VERDES” CONSIDERAM QUE OS CIRVER DEVEM SER PRIORIDADE PARA TRATAMENTO DE RESÍDUOS PERIGOSOS

O Grupo Parlamentar “Os Verdes” considera extremamente positiva a sua deslocação hoje à Chamusca, para debater com diversas entidades a gestão de resíduos perigosos, banais e urbanos.

Desta visita, ficou claro que a aposta no tratamento de resíduos que dê prioridade à sua reciclagem e regeneração, tanto para os resíduos industriais perigosos (RIP) como para os resíduos industriais banais (RIB’s) e para os urbanos, é o caminho ambientalmente correcto que deve ser seguido.

“Os Verdes” estão convictos que a implementação dos CIRVER será um passo importantíssimo para acabar com a proliferação de resíduos perigosos pelo país, causando danos para o ambiente e para a saúde pública, e ainda um contributo fundamental para o reaproveitamento de matérias primas através da valorização dos resíduos perigosos.

“Os Verdes” lamentam que esta solução seja agora secundarizada pela obsessão do Governo pela co-incineração, governo que no entanto, quando tem que prestar contas a Bruxelas, apresenta os CIRVER como uma peça fundamental das estratégias para o desenvolvimento sustentável, no quadro das medidas tomadas no plano de acção da Estratégia de Lisboa.

“Os Verdes” esperam que a implementação concreta dos CIRVER decorra da forma mais célere possível e que o Governo tome as medidas necessárias ao bom funcionamento destes Centros, construindo os troços restantes da IC3 e fazendo uma intervenção de fundo na ponte rodo-ferroviária da Chamusca.

“Os Verdes” tiveram também a oportunidade de visitar o aterro para RIB’s e a única estação de triagem existente no distrito de Santarém e puderam confirmar quanto a triagem de resíduos e o seu encaminhamento para reciclagem é um contributo importante para uma boa gestão dos aterros de resíduos sólidos urbanos, para a sua durabilidade e para uma economia e poupança em termos energéticos, de matérias-primas e de água.

“Os Verdes” consideraram ainda que a aposta levada a cabo pela Câmara Municipal da Chamusca no Parque Eco, onde se estão a instalar um conjunto de infra-estruturas para tratamento de resíduos de todo o tipo, pode ser, sem dúvida, um contributo fundamental para atrair empresas para o Concelho, invertendo desta forma a desertificação que este tem vindo a sofrer.

O Gabinete de Imprensa
23 de Março de 2006

2 comentários:

logica&ecológica disse...

É de lamentar a falta de participação da populacao da Carregueira em todo este processo.
è certo que nunca foram vistos nem achados no desenrolar do mesmo. Foram confrontados já com um dado adquirido. Agora resta-nos aguardar pela inauguracao dos ditos aterros, mesmo que essa festa nos possa sair cara de futuro. Vamos ter confiança e estar atentos. Quanto mais nao seja para fazer as malas e sair à pressa de casa. Já agora era de bom tom que a Imprensa no geral mencionasse (Carregueira) e não Chamusca, apesar deste negocio ser uma mina para os cofres da Camara, somos nós Carregueirenses que vamos levar com todo este progresso.

Joaquim Maria Castanho disse...

Na verdade há que esclarecer essa parte importante do processo democrático de exercer a democracia. Porque é precisamente aí que reside o fundamento essencial que diferencia a democracia da ditadura: na segunda ninguém dialoga ou tem atenção para com as populações envolventes no processo de poder; em democracia, não: há, pelo menos, embora se faça muitas vezes ouvidos de mercador, negociações e estudo das melhores opções sobre aquilo que é para o bem de todos mas só a alguns cabe a maior factura. Faça-se pressão, e caminhemos... Para o século XXI -- onde já devíamos estar com toda a certeza, se contarmos pelos dedos os anos em que vamos deste milénio!

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