11.17.2016

LETRA O




LETRA O 

Ouço o teu rosto redondo, em osmose, 
Como no sonho, e omisso me socorro
E me decoro, e oponho, ao sono, à pose
De oximoro, se afirmo e nego, se morro
E vivo, em contradição, apoteose
Que ocorre logo que oco recorro
A outro rosto, procuro hipótese 
Provável de substituí-lo (de novo), 
Génese e ovo dos modos que absorvo, 
Louvo, somente saudoso dele, de ti… 
Porque o amor, o universo, é isso
Só isso, o teu olhar, forma e esquisso
Que conforma rota ao meu, pondo-o aqui
A focá-lo, sem sufocar como te vi. 

Joaquim Maria Castanho 

La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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Escribalistas é órgão de comunicação oficial de Joaquim Maria Castanho, mentor do escribalismo português