6.12.2019

A MAGIA JÁ NÃO É UM SUPOR...







ÉS MÁGICA SEJA ONDE FOR

Fico suspenso mas arrebatado
A alma em órbita plo infinito...
Se eu te vejo em qualquer lado
Encantamento deixa de ser mito!

A vida é simples, e sem atrito;
Sem causas obscuras nem doentias.
Acaba-se o que já fora começado
E começa-se sempre com cuidado.
Então inventa-se futuro aos dias
Pintando cada qual com a sua cor.
Os sorrisos nascem, nascem poesias
Nascem esperanças, e nasce o amor.

Mas se te vejo em qualquer lado
A magia deixa logo de ser supor!

Joaquim Maria Castanho
Com foto de Elie Andrade

INTEGRIDADE POÉTICA


   


INTEGRIDADE POÉTICA

Os poemas, quando verdadeiros
Resistem aos silêncios e amuos
Aos junhos, abris e fevereiros
Aos torpores azedos e recuos
Sem se melindrarem nem pedir perdão.
De olhos em frente, fincam os pés no chão
Arredam adversidades várias
E bastam-se a si, eficazmente,
Cobrindo-se de rimas primárias
E sentimentos avulso, dispersos.
Nunca acatam sílabas ordinárias.
Aprumam-se em medidas contidas
E até se abreviam cordialmente.

Só em último caso viram versos
Ou s'entregam a repetições perdidas!

Joaquim Maria Castanho

La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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Escribalistas é órgão de comunicação oficial de Joaquim Maria Castanho, mentor do escribalismo português