(outro conto)
O DIABO DE BURRO
Quando cheguei a Casal Parado, vindo de uma capital de distrito, não conhecia cá ninguém. Nem sequer aquela que viria a ser a minha hospedeira.
Mas a tropa manda, e aconselha no desenrasque!... E, mais ou menos porque à força de nos encontrarmos em idênticos locais pelo igual da hora, criamos parceiros para o jogo dos grupos no parcelamento estrutural da sociedade – o que é um contra-senso, devemos admitir – , ou nos damos como cúmplices uns dos outros em pecados imaginários e futilidades menores (havendo até quem por tal forme família), para que possamos preencher a solidão pelo custo da sua hipoteca – a esperança. O certo é que, sem sentirmos, nos vamos enraizando juntando-nos a outros desenraizados que normalmente nos acolhem, mais por necessidade de sangue novo no seu antro, do que por solidariedade. Que foi o caso.
Profanado por uma trindade que nada prometia em troca de coisa nenhuma, e sujeito a esse abrigo que é o ( imaginário ) chapéu de chuva como único recurso de defesa contra a tempestade do “dum lado chove, do outro faz vento e o chão é um rio pegado”, que é a nossa capacidade de adaptação a novas situações e meios, enquanto genuínos portugueses, e querendo romper a indiferença pelo menos numa dessas três frentes (e a saber: os casalenses, os não-casalenses e o grupo tertúlico do café), vi-me metido numa confusão que foi obra!... E de que saí ileso ou sem beliscadura de maior na moral e amor próprio, porque o acaso e inconsciente, que são os únicos sábios que conheço (para além do tempo) e reverencio, desde que Atenas foi romanizada, vieram em meu auxílio e ditaram as sortes que nem por encomenda e duma só assentada. Canja!, foi o que foi – ó larilas!...
Éramos, ao todo, naquela tarde chuvosa de Outono a brincar ao Carnaval e disfarçada de Inverno, seis ou sete em volta da comum mesa, no Tonel Bar, frente a insinuantes garrafas de sinuosas bebidas (pelo cerealífero efeito). E inspirados em carpir a derrota de qualquer dos clubes desportivos que tivesse perdido na jornada do fim-de-semana passado, independentemente de ser ou não o das nossas preferências e simpatia. Que isso de uma desgraça nunca vem sozinha, e já que o nosso perdeu, há também sempre outro que lhe igualou o feito, que se bem lamentado e com ênfase, pode até parecer que a derrota do nosso clube foi uma coisa de somenos se comparada com a cabazada desse, além de inesperada, numa superstição pedagógica, e como que a dizer-lhes (aos jogadores e técnicos) que se a intenção deles, em perderem tão ostensivamente, era ferirem-nos e humilharem-nos, não o conseguiram de maneira nenhuma, pois que se querem alcançar algum êxito nessa direcção e sentido, em surpreenderem-nos!, o melhor que têm a fazer é inverter a táctica: ganhando!...
O Vicente, motorista de autocarros de passageiros; a Adélia, messalina do nosso contentamento, e professora do ensino secundário; a Ana Teresa, funcionária pública e namoradeira em rotatividade; o Augusto, agricultor e vinicultor, novo empresário, e, por sinal, de entre os demais, o único residente recenseado e autóctone; o Dinis, enfermeiro; a Almerinda, empregada de escritório num gabinete de contabilidade; a Francisca, professora primária; e eu, este vosso e fiel servidor, aio e escudeiro nesta e noutras cavalgadas. Eis os quantos, por rotina ou falta de família na localidade, fizemos do café a salinha de estar que os nossos frios e bolorentos quartos não conseguiam ser! E mais ainda: os que em desespero de causa se forjaram numa companhia onde muito superiormente se toleram do que se aceitam.
Pois, sendo eu a aquisição mais recente, e recenseador do INE (Instituto Nacional de Estatísticas) por excelência, com uma modernidade de dois meses e piques, e sobrecarregado por uma volumosa bagagem de timidez acumulada, envergonhada e bloqueadora, embatucava frequentemente e deixava que a conversa corresse a expensas dos mais velhos e expeditos. Em resumo, a minha participação no grupo pouco ia além duma futebolada aqui, algumas observações sobre o tempo acolá e umas quantas respostas empacotadas em tara perdida, concisas e económicas, ao perguntarem-me o quer que fosse. Se solicitado era lesto na réplica, não por boa vontade ou espírito prestativo, mas sim porque quanto mais rápido respondesse, mais depressa me deixariam em paz ou as atenções deixariam de recair sobre mim, numa espécie de fuga para a frente.
Aliás, ao grupo, essa minha evidenciada tendência para bicho-do-mato, parecia não incomodar; antes pelo contrário, agradava imenso. É que o comedimento, modéstia e discrição, facilitavam sobremaneira que quem queria e gostava de brilhar, o pudesse fazer, e brilhasse. O que é normal e naturalmente lógico, ou de plena compreensibilidade: ocupar os espaços deixados vagos é uma forma tão biologicamente saudável como qualquer outra para crescer e evoluir, conquistar e vencer, conhecida até dos mais elementares seres do reino vegetal, quanto mais dos do animal... E eles, ou a maioria deles, faziam-no, com prazer e oportunidade, conforme lhes competia!
Simplesmente, como é pela operação que melhor se conhece a natureza do operador, e pelo acto a do agente, graças à minha inactividade e silêncio, pressentia causar-lhes grandes dificuldades em definirem-me e rotularem-me, e que se o ousavam raramente chegavam a consenso ou unanimidade. Para cada qual havia uma característica da minha personalidade e conduta predominante, mas diferente. Uns que assim, outros assado, aqueloutros cozido; no entanto, com muito pouca convicção, embora que fervido sempre no caldo grosso da indiferença e tanto faz, do que resultava nenhum resolver-se por veredicto certo e seguro. (O que a título de vantagem competitiva tem pouquíssima importância, como está bom de ver!...)
Até que o inolvidável aconteceu. Um dia, estando eles em amena cavaqueira, ao regressar dos meus afazeres estatísticos, desemboquei na mesa razoavelmente eufórico, quando não comunicativo. Olharam, todos e à vez, para mim, com ar de caso e espessa interrogação a pender-lhes dos narigões, que nem ranheta outonal de constipação mal curada, pelo que, sem mais nem aquelas, lhes disparei à queima-tímpanos:
«Já não morro estúpido» disse, dando à voz uma inaudita tonalidade e firmeza, como nunca antes fora capaz de dar-lhe.
«Hãn?! O quê?!» Admiraram-se uns e outros, sem que se saiba ao certo quais fizeram “hãn” ou quais fizeram “o quê”, para manifestarem a sua surpresa.
Então, para melhor gozar o prato, insisti, com a autoconfiança reforçada pelo êxito da primeira investida:
«Isso mesmo. Como eu exactamente disse: estúpido é que já não vou morrer», e sentei-me entre o Vicente e a Almerinda, que, como é óbvio, abriram a respectiva ala.
«E porquê?», inquiriu a última.
«Ora! Porque hoje vi, na estrada de A-dos-Tansos, uma coisa que nunca pensei possível, e muito pouca gente há-de ver ou já viu!...»
«Mas o que foi?», quis saber o Augusto, reafirmando a questão posta pela curiosidade da Almerinda.
«Vi o diabo montado num burro a galope», afirmei eu, sublinhando bem cada uma das letrinhas em causa.
E o dito caiu que nem aguaceiro primaveril. Primeiramente, e pela globalidade, se calaram e recolheram em suas conchas de abrigo à mudança; mas logo que passou, e se refizeram das nuvens da estupefacção, saíram a terreiro em chilreio tal de querem falar todos à uma, que as vozes, não fosse o meu longo treino de silêncio tímido e à escuta, se confundiriam e se tornariam indistintas, nos seus falares de mim como se eu ali não estivesse, ou nunca ali houvesse estado, qual desconhecido a que usualmente prenomeamos de ele.
«Estou em crer», tentava imperar a Ana Teresa, à minha frente, «que estamos na exemplar presença da esquizofrenia típica. Hoje viu o Diabo, amanhã vê Deus; se não o dois ao mesmo tempo, e à bulha. Li em qualquer lado que é precisamente isso que caracteriza tal moléstia da psique: o assistir à luta mortal entre seres supremos e contrários, personificando-os e acreditando que lutam pelo espólio que significa aquele que assiste. Que é por causa dele que se debatem. Da sua alma. É uma distorção autista e fantasmagórica da realidade. E bastante evidente se relacionarmos a sua tendência para ficar calado entre nós, num mundo só dele, bloqueado e a funcionar por caprichos, dum modo artificial e amaneirado.»
Mas o Augusto, com aquele sentido prático e de desconfiança, que lhe deu a vida da terra, considerava que não.
«Isso não pode ser», vociferava. «Não me venham cá com lérias. É mas é uma grandecíssima mentira. E ele está mas é a gozar connosco», adiantava retumbante e rotundo, a olhar-me de esguelha, e exibindo gestos com as mãos, bastante indicativos do que tinha vontade de me fazer, caso não fosse atender aos presentes e local onde nos encontrávamos.
«Cá pra mim, ou é droga, ou vinho a mais», retrucava o Vicente. «Tive um vizinho que lhe aconteceu o mesmo. E eram as duas coisas em simultâneo!... Tanto se encharcou e pedrou, que começou a variar da moca e passou a ver coisas escaganifobéticas de alto lá com elas!... Às vezes estava a conversar muito bem co’a gente, e sem que ninguém esperasse ou percebesse porquê, punha-se a dizer baixinho: Está quieto. Não te mexas... Nem digas nada. Que está o incrível Hulk por detrás de ti. Deixa-o passar... Que nunca se sabe o que é que ele pode fazer!... E depois voltava, num repente, à conversa que estávamos a ter.»
«Ná!... Essa não me convence», argumentava a Almerinda, marcando o ênfase pela sua peculiar hipocondria, desculpabilizando-o. «O que aqui está claramente visto é uma manifestação de recalcamento inconsciente, uma realização simbólica e mascarada, a conversão somática de desejos inaceitáveis pelo fulaninho, e de natureza edipiana. É histeria pura. É neurose de elevado grau. Então não vêem o comportamento dele? Característico de uma crise de identidade em estado avançado e evidente, de confusão verbal e mental, o desdobramento da personalidade, o histrionismo, a sugestabilidade, a pobreza de afectos, o medo de se expor, de falar e de confiar em nós, a introversão rígida e caracterialmente deformada?... Como podem dizer barbaridades de uma pessoa que apenas está doente!?...»
Eu queria atalhar e defender-me. Dizer de minha justiça. Mas eles não mo consentiam. De tão preocupados que estavam em resolver o busílis, nem queriam saber da minha existência, quanto mais das minhas razões ou os pormenores da sucedância. Estavam na elaboração de hipóteses, fabricação em pleno contínuo, e, se algo eu pudesse vir a dizer, certamente lhes não seria útil àquele ponto da refrega. Talvez lá mais para o tarde isso fosse possível, ou quando passassem às fases da experimentação e verificação me quisessem ouvir!... O que para mim se apresentava como uma hipótese esperançosa, embora que remota, de vir ainda a salvar a dignidade, a integridade, a sanidade moral e psicológica, já então de rastos naquele vaivém de gestos e contra-argumentações, qual festival de artifício a que acossado assistia, com medo de mexer-me por mor de assim poder piorar as coisas, e em que me limitava a tentar ver e ouvir o mais atentamente que me fosse dado, o orador que ao momento fazia uso da tribuna, se afirmava, com redobrada convicção e empenho.
Por outro lado, Dinis opinava:
«Esse gajo sempre funcionou a ritmo delta, não foi?!... E daí que agora a falta no mexer-se se agravou: além de funcionar mentalmente às três mudanças tradicionalmente lentas (devagar, devagarinho e parado), tudo indica que também se deixou apanhar pelo síndroma de Korsakoff. Tiro e queda. Se não, como definir o estádio de confusão mental, a confabulação e os falsos reconhecimentos? É que nem ginjas!...»
Contudo, Francisca, não radicalizava tão descaradamente. Ou porque o maternalismo latente se tornava saliente; ou porque da profissão nos fica aquilo que à vida mais simplifica. Adiantando que «Estou em crer», achava ela, «e com bastas e fortes razões para essa crença, pois sei do que falo!, que aquilo com que nos deparamos, mais não é que outro manifesto exemplo da muito premente necessidade de atenção e afirmação, talvez com regressão infantil, acompanhada e desmultiplicada por uma imaginação extraordinariamente fértil. Provavelmente até delirosa, mas que ainda se não tinha revelado porque a nossa acuidade tem andado dispersa e solicitada por outras atitudes e comportamentos, ou por outras personagens extraordinariamente fantásticas e igualmente absorventes, esquecendo-nos nós, e descurando, aquelas que nos estavam mais próximas. E isso fez com que não notássemos a sua crónica tendência de alucinado para o delírio, para um delírio porventura palingnóstico, que compreende elementos de fabulação com falsos reconhecimentos e uma hiperexpansividade imaginativa, por um lado; e para um delírio de imaginação, por outro. E que – não sei se se lembram da maneira sobrevalorizadora com que há uma semana atrás nos falou da grandiosidade e riqueza da sua família!... – é fundamentalmente caracterizado pela predominância da imaginação na sua origem, permanentemente enriquecido e com temas preferenciais que orlam a mitomania, a filiação, erotomania e a megalomania. Além de outras taras, sem dúvida.»
Bem vistas as coisas a minha sentença estava lida: no mínimo dos mínimos, davam-me o estatuto de maluco. Sem retroactivos nem ajudas de custo. O que, diga-se em abono da verdade, não era nada que desse azo a profícuas gabações e orgulhos. Ou era?! A reputação que calculava ter, e quisera criar à força de muita ponderação, teimosia e discrição solícita e atenciosa, estava a ir por água abaixo, e, pior ainda, a arrastar-me com ela. Porque a vida tem destas andanças, onde e quando nunca se sabe no que elas poderão vir a dar!
Tentara interferir diversas vezes para esclarecer o que se tinha passado em A-dos-Tansos, terra em que avistara o inominável dito cujo em cima de um burro a galope. Mas vai lá, vai!... Compenetrados e empenhados que estavam na imposição de seus veredictos, assim que abria a boca, logo outra voz mais sonante e timbrada apagava a minha, fazendo-a passar, num golpe, de fala de gente a ruído de fundo. E, aquilo que a princípio não era mais do que uma situação cómica, começou a ser drama com sérias tendências de evoluir e transformar-se em tragédia, em catástrofe. Sobretudo para mim, que era quem estava a entrar em pânico, quase a raiar as fímbrias duma aflição sem apelo.
O que não era de menosprezar. E iniciava a levedar. Até porque a minha timidez e vergonha de falar em público persistia em tomar conta do meu comportamento, e a imperar sobre a necessidade de salvar o meu amor próprio duma derrocada derradeira, aí sim, com muitas e fortes probabilidades de lhes dar razão e cair numa crise de identidade deveras supérflua e indesejada. Porque essas fatalidades não são como o totoloto ou lotaria, que sempre e exclusivamente saem aos outros, mas pelo contrário, é infalivelmente em nós que com superior força carregam, ainda que sejamos quem menos as merece. Supõe-se.
Mas eis senão quando, em desespero já, e pensando convictamente que o melhor seria levantar-me e sair para nunca mais, enquanto vivo fosse, e deixar de frequentar tal bar e convívio, ou voltar sequer a Casal Parado, entra oportunamente um indivíduo, estudante num curso em regime nocturno, que sabia a residir em A-dos-Tansos. Não hesitei. Chamei-o alto e bom som, determinado e imperativo:
«Ó amigo: ouça cá!!»
E ele veio. Para ouvir. Cá. E que era ali, na mesa em que nos encontrávamos.
Os demais, em redor, calaram-se. Finalmente. E quedaram-se com aquela cara de cu à paisana que geralmente antecipa a pergunta: “O que sairá agora?!...”
«Não há, em A-dos-Tansos» perguntei-lhe eu, «um burro cinzento, altote e magricela, cujo dono ainda o utiliza para se transportar, amanho de terra e trazer de espécimes da fazenda »
«Há sim.» Respondeu o interpelado, confiante, feliz por encontrar alguém que lhe dirigia a palavra e o ajudasse a passar o tempo, no que a este faltava para o começar das aulas. «É o do ti’ António Diabo. Aind’agora o vi nele, quando regressava dos talhos.»
Eu, respirei fundo e fixei olhos nos olhos a cada um, e à vez, dos meus compinchas. Um olhar que era de superioridade mais do que desafio, com a respectiva legenda de “vejam, eu não vos tinha dito”. Estavam arrumados e abatidos, e quase me pareceu ouvir ranger engrenado de reajustamento dos seus processadores de justiça e moral, ao serviço da peculiar lógica de quem vai da caminho. E aos tombos. A actualizar o histórico duma consciência muito, mas mesmo muito, desalinhada!
Convite para partilhar caminhos de leitura e uma abertura para os mundos virtuais e virtuososos da escrita sem rede nem receios de censura. Ah, e não esquecer que os e-mails de serviço são osverdes.ptg@gmail.com ou castanhoster@gmail.com FORÇA!!! Digam de vossa justiça!
5.06.2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Onde a liquidez da água livre
Arquivo do blogue
- ► 2019 (152)
- ► 2017 (160)
Links
- A Aliança
- A Cidade e as serras
- A Dobra do Grito
- A Espuma dos Dias
- A Sul
- A Vida Não É Um Sonho
- AMI
- Abrupto
- Ad-Extra
- Aldeia T
- Alentejanos de Todo o Mundo Uni-vos
- Alexandria à Gomes de cá
- Algarve Renovável
- Alguém Me Ouve
- Almocreve das Petas
- AmBio
- Amazónia
- Amigos do Botânico
- An Ordinary Girl
- Ante-Cinema
- Ao Sabor do Toque
- Astronomia 2009
- Aves de Portugal
- Azinheira Gate
- BEDE
- BIBLIOTECÁRIO DE BABEL
- Barros Bar
- Bea
- Bede
- Biblio
- BiblioWiki
- Bibliofeira
- Bibliofeira
- Biblioteca António Botto
- Biblioteca Digital
- Biblioteca Nacional
- Biblioteca Nacional Digital
- Biblioteca Nómada
- Biblioteca do IC
- Bibliotecas Portuguesas
- Bibliotecas Públicas Espanholas
- Bibliotecas-
- Bibliotecário de Babel
- Bibliotecários Sem Fronteiras
- Biodiversidade
- Biosfera
- Blog dos Profs
- Blogs em Bibliotecas
- Blogue de Letras
- Boneca de Porcelana
- Burricadas
- CEAI
- CFMC
- CIBERESCRITAS
- Cachimbo de Magritte
- Caderno de Paris
- Campo de Ideias
- Canil do daniel
- Cantinho das Aromáticas
- Canto do Leitor
- Capas
- Casa da Leitura
- Centenário da República
- Centro Nacional de Cultura
- Centro de Estudos Socialistas
- Cercal da Eira
- Ciberdúvidas
- Circos
- Citador
- Ciência Viva
- Clima 2008
- Clube de Jornalistas
- Coisas Simples e Pequenas
- Coisas da Cristina
- Coisitas do Vitorino
- Comer Peixe
- Cometas e estrelas
- Comissão Europeia Portuguesa
- Companha
- Conjugador de Verbos
- Crescer Com Saúde
- Crítica Literária
- Crónicas do Planalto
- Câmara Clara
- DAR
- Da Literatura
- Da Poesia
- Deixa Arder
- Depois do Desenvolvimento
- Devaneios
- Diagonal do Olhar
- Dias com Árvores
- Dicionário de termos Literários
- Diário da República
- Doce Mistério
- Dona Gata
- Dreams
- Ecologia Urbana
- Ecosfera
- Edit On Web
- Educação Ambiental na Net
- Ellenismos
- Ensayo Pessoa
- Escola Pública
- Escolhas de Sofia
- Escribalistas
- Espiritismo
- Estação Liberdade
- Estudio Raposa
- Eurocid
- Evolução da Espécie
- Extratexto
- Farol de Ideias
- Fauna do Cerrado
- Ferrus
- Ficção
- Floresta do Interior
- Folhas de Poesia
- Fongsoi
- Fonte de Letras
- Fotos da Natureza
- Fotos do Nick Brandt
- Fratal 67
- Frenesi
- Fundo Português do Carbono
- GOSGO
- Google News
- Governo
- Gulbenkian
- HSI
- Habitat Ecológico
- História universal
- IDP Democracia Portuguesa
- Ideotário
- Impressões Literárias
- Incrivelmente Perto
- Infografando
- Instituto Camões
- Jacques Brel
- Jornal das Freguesias
- José Saramago
- Justiça e Cidadania
- Justiça e Democracia
- Kampus de Ideias
- LER
- Leite de Pato
- Leitora Crítica
- Leoa Verde
- Linha de Pesca
- Literatura e-
- Livre Expressão
- Livros e Críticas
- Lumiarte
- Lusa
- Lusitânica
- Luso Borboletas
- Madeja de Palabras
- Malaposta
- Maldita Honey
- Manuela
- Maria Clara
- Missixty
- Movimento Perpétuo
- Movimento Rio Tinto
- Mundo Ecológico
- Mundo de Pessoa
- Mundo dos Golfinhos
- Mutações
- NICK BRANDT
- Nada Niente
- National Geographic
- Natura
- Nick Brandt
- Nobel Prize
- Notas e Apostillas
- Notícias de Castelo de Vide
- Nova Economia
- Nova Floresta
- O Bocas
- O Boomerang
- O Coiso
- O Currupião
- O Escribalista
- O Fingidor
- O Indigente
- O Janesista
- O Parcial
- O Silêncio dos Livros
- OIT
- OREE
- Objectiva Campo Maior
- Oficina de Poesia
- Olho Neles
- Omj
- Ondas 3
- Opinião Socialista
- Os Ribeirinhos
- Os Verdes
- Othersky
- POUS
- POUS Portalegre
- Palavra Criativa
- Pandora e Adrian
- Parlamento
- Parlamento Global
- Partido Pelos Animais
- Pedro Marques
- Per-Tempus
- Photo-a-Trois
- Photos e Scriptos
- Pimenta Negra
- Planeta Azul
- Planeta Azul
- Plano Nacional de Leitura
- Podolatria
- Poemas Diários
- Poesia Ilimitada
- Poesia Saiu à Rua
- Poesia de Gabriela Mistral
- Poesias e Prosas
- Ponto
- Ponto Cinza
- Por Mão Própria
- Por Um Mundo Melhor
- Porbase
- Porosidade Etérea
- Portal da Literatura
- Portal da Língua
- Portalegre On Line
- Português Exacto
- Presidência da República
- Projecto Gutenberg
- Projector do Sótão
- Putas Resolutas
- Pés de Gata
- Qualidade do Ar
- Queridas Bibliotecas
- Quintas Com Livros
- RELEITURAS
- Raquel
- Raízes
- Receitas da Lígia
- Reconstruir a Esperança
- Rede Cultural
- Releituras
- República Laica
- Reservas Naturais
- Retalhos de Leitura
- Revista Diplomática
- Revista Portuguesa
- Rio das Maçãs
- Robot Intergaláctico
- Rouge de Garance
- Rua Nove
- SEVE
- SOS Praia Azul
- SOS Vida
- Sais de Prata
- Sara
- Sara P
- Saumon
- Schmoo-Schmoo
- Schopenhauer
- Selvagens
- Seve
- Sinusite Crónica
- Sob Pressão Não Consigo
- Sociedade Civil
- Sombra Verde
- SonoPoesia
- Stand-Up
- Tempo das Cerejas
- Terra de Encanto
- Todas as Letras
- Tu Indecisa
- UALG
- UNESCO
- Umbigo
- Ursula
- Usina de Letras
- Utopia
- Verduras Factuais
- Verão Verde
- Viagens no Meu Sofá
- Viajarte
- Vida Involuntária
- Vida das Coisas
- Viver Literatura
- Walkyria
- Wild Wonders
- Wildlife
- Y2Y
- Zeariel
- e-cultura
- kARINA
- À Margem
- Árvores do Norte
Acerca de mim
- Joaquim Maria Castanho
- Escribalistas é órgão de comunicação oficial de Joaquim Maria Castanho, mentor do escribalismo português
Sem comentários:
Enviar um comentário