O QUE NÓS
QUEREMOS
(…) (…) (…)
“Viver, ser
ditosos, ser livres… «eis aqui o que nós queremos».
Gozar o
bem-estar físico, assegurado por uma alimentação sã e abundante, boa roupa e
uma habitação confortável.
Cultivar a
nossa inteligência, desenvolver os nossos conhecimentos, enriquecer o nosso
cérebro com novas verdades, regozijar os nossos olhos na contemplação das
grandes obras da Arte e da Natureza, deliciar os nossos ouvidos com o encanto
das puras harmonias, estudar com espírito independente os problemas da vida,
passear livremente a nossa curiosidade através do mundo das realidades e das
observações, pensar o que nos inspira a nossa razão ilustrada e confiar à nossa
intrépida língua a expressão sincera do pensamento.
«Eis aqui o
que nós queremos.»
E queremos
também o mais breve possível um meio social favorável ao desenvolvimento
integral da personalidade humana, pelo livre exercício das suas forças que em
nós se agitam e das paixões que nos movem, pelo desenvolvimento moral das
nossas afinidades, pela nobre irradiação das nossas simpatias.
É necessário
pedir à vida todas as alegrias que ela contém.”
Excerto do
Manifesto editado pela Biblioteca Luz do Povo, no início do século passado, e
da autoria de SEBASTIÃO FAURE
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