SÁBADO, dia 3 de novembro, HÁ (MAIS) POESIA EM
PORTALEGRE
A poesia, se traz na alma a marca dos lugares que os
poetas frequentaram e as pessoas com quem conviveram, tem o mérito de traduzir esse
quanto de harmonioso e sentimental que cimentou a história dos homens e
mulheres como das cidades onde se cristalizaram gente – e vida!
Vai daí, há seis anos consecutivos que a iniciativa e
a criação poética tem acontecido, mais ou menos de mês a mês, com exceção de
pequenos interregnos sem grande significado nem moléstia de desabituação para
os adeptos dessa expressão artística milenar, quiçá nascida ainda como ecolalia
no berço da humanidade. Desta feita, e celebrando o fato, inaugurar-se-á a
exposição coletiva de poemas, sábado, dia 3 de novembro, pelas 16 horas, na
Galeria Tempo Sem Fim, em Portalegre, onde permanecerá até ao dia 31 de
dezembro deste ano.
Não creio que seja o culminar de uma ação constante e
de uma criação desconexa o que nela se poderá assistir, mas antes a síntese de
um esforço múltiplo, de cada poeta e poetisa, como da organização de ambas as
etiquetas (Momentos de Poesia e Galeria Tempo Sem Fim), que intentou dar a
conhecer o vitral da imagética portalegrense sob as tonalidades da escrita em
carne viva, a que o sangue comum emprestou o DNA da participada e envolvida
vontade de desenvolvimento e progresso de uma região a braços com diversos
problemas e assimetrias, entre os quais, a crise geral que o país atravessa. É,
digamos assim, o humilde contributo de quantos e quantas fizeram da palavra uma
estratégia para dignificar a existência e os seus semelhantes, a arte e o
sentimento, a emoção e esse enorme pecado que dificilmente seremos perdoados: a
ternura, o amor e amizade.
Portanto, o Convite a que se junte a nós nesse dia,
aqui lhe fica dirigido, com a atenção e cuidado que irremediavelmente merece… Bem-vindos
e bem-vindas sejam!
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