Grupo de Leitura READCOM-IPP, de PortalegreA próxima sessão do GLRP recairá sobre
As Velas Ardem Até ao Fim
Sándor Márai
Trad. (do húngaro) de Mária Magdolna Demeter
a que não vejo necessidade de acrescentar nada, uma vez que esta espelha o sentimento e o espírito da iniciativa, bem como ainda não li a obra para, acerca dela, opinar com discernimento e honestidade. Creio porém, que até a data da ocorrência, me esforçarei por lê-la (ainda que com sacrifício... – e o que é que uma pessoa não faz pelo bem das colectividades?) sem deixar transparecer, quer ao nível crítico, quer ao simples desfrutar regaladamente da leitura, qualquer motivação negativa, aversão pessoal ou preconceito genérico e estilístico. Há de tudo nesta vida, e é dessa diversidade que lhe nasce o equilíbrio... Outros dirão "o tédio" – mas não vou repetir-lhe a proeza, a fim de acautelar-me de falsos e mal-intencionados testemunhos!
Portanto, se não for pedir muito, ao menos deitem uma olhadela à capa, que é feia e sorumbática, e deve ser o prenúncio daquilo que lá vai por dentro: o Inverno das saudades que rodeiam os muros da lamechice. Ou não!
As Velas Ardem Até ao Fim
Sándor Márai
Trad. (do húngaro) de Mária Magdolna Demeter
a que não vejo necessidade de acrescentar nada, uma vez que esta espelha o sentimento e o espírito da iniciativa, bem como ainda não li a obra para, acerca dela, opinar com discernimento e honestidade. Creio porém, que até a data da ocorrência, me esforçarei por lê-la (ainda que com sacrifício... – e o que é que uma pessoa não faz pelo bem das colectividades?) sem deixar transparecer, quer ao nível crítico, quer ao simples desfrutar regaladamente da leitura, qualquer motivação negativa, aversão pessoal ou preconceito genérico e estilístico. Há de tudo nesta vida, e é dessa diversidade que lhe nasce o equilíbrio... Outros dirão "o tédio" – mas não vou repetir-lhe a proeza, a fim de acautelar-me de falsos e mal-intencionados testemunhos!
Portanto, se não for pedir muito, ao menos deitem uma olhadela à capa, que é feia e sorumbática, e deve ser o prenúncio daquilo que lá vai por dentro: o Inverno das saudades que rodeiam os muros da lamechice. Ou não!


acompanhados dos procedimentos de fixação dos textos, independentemente de nós gostarmos ou não dos autores que processamos, e expomos ao julgamento público. É óbvio que cabe aos autores toda a responsabilidade sobre os conhecimentos explícitos, as coerências de conteúdo e o pronunciável arrebatamento, suficiente e necessário, para provocar a preferência dos leitores; mas também não é menos óbvio, que o conhecimento tácito que transforma um texto num produto cultural, fazendo dele um bem apetecível ou execrável, esse, é da total responsabilidade dos editores, que aqui, se esqueceram, incompreensivelmente dela. O que é pena, porquanto o mercado português do livro e os escores de leitura nacional, não são assim tão avantajados que permitam frequentes laxismos na qualidade... Nem falhas de competência, que prejudicam, directa e indirectamente, quem nos ganha o pão nosso de cada dia! 











