1.27.2005

UM MODO DE VER

Pipeta em punho, o poeta esgrime
A poção mágica com que há-de matar
O desconhecido, o medo, a dor…
E nessa gota em queda, simples e sublime
Além da hipótese, testa também o amor.


Quis os elementos da tabela a dançar,
O H com o O, o e=mc2
Na relativa solução dum alfabeto composto
Como se o reflexo da água do mar
Fosse um banho por Darwin dado
Na lágrima dum Graal posto.

Alquimia, sonhos minerais
A esperança de um dia
A guerra, a opressão, a fome… JAMAIS.

Não se esqueçam que o texto sobre Alexandre Carvalho Costa também está disponível na revista Estórias da História, projecto de alunos da ESEP.

UM MODO DE VER

Pipeta em punho, o poeta esgrime
A poção mágica com que há-de matar
O desconhecido, o medo, a dor…
E nessa gota em queda, simples e sublime
Além da hipótese, testa também o amor.


Quis os elementos da tabela a dançar,
O H com o O, o e=mc2
Na relativa solução dum alfabeto composto
Como se o reflexo da água do mar
Fosse o banho por Darwin dado
Na lágrima dum Graal posto.

Alquimia, sonhos minerais
A esperança de um dia
A guerra, a opressão, a fome… JAMAIS.

UM MODO DE VER

Entendendo-se por ilustração qualquer imagem desenhada que complementa um texto, a ilustração científica é toda aquela cujo referente faz parte do universo da ciência, desde a natural à humana e tecnológica. A sua maior virtude reside na diferença entre ver e observar, porquanto a observação é também a pedra-de-toque do ilustrador científico, para a compreensão da realidade a retratar, na recolha da informação essencial, tanto a olho nu como munido de sofisticados equipamentos.
Nesta perspectiva, que tenta ir um pouco mais além da lente de objectiva, explorando o ser reproduzir mas dando-lhe simultaneamente um timbre humano, pretende-se saldar o compromisso entre comunicar ciência de uma forma criativa e a objectividade que a matéria impõe.
UM MODO DE VER, que sem dúvida superará o simples acto da visão, é igualmente uma mais valia que transpõe o olhar passivo e se acopla à intenção criadora, consequente directa do observar, desenhar e compreender os seres retratados, definindo os caracteres que fazem a diagnose das espécies e elementos em análise, ou a comparação a partir dos exemplares disponibilizados, com a ajuda da mão que desenha e é livre para recriar uma imagem onde a nitidez se estende desde o infinitamente próximo ao infinitamente distante.

EUREKA, poemas de inspiração em conteúdos ou motivos de ciência, ditos por RUI FERREIRA
Leque de autores que irão ser ditos: (Em destaque:) António Gedeão, Fernando Pessoa, Teresa Balté, Natália Correia, Vitorino Nemésio, e (de menor relevo:) Pedro Homem de Mello, Júlio Dinis, Sandra Silveira, Maria Alice Peixoto, Margarida Pedrógão, Lucília Novo Quezada, Ana Rute M. Agostinho e Ângelo Rodrigues.

A Exposição de ILUSTRAÇÂO CIENTíFICA, com trabalhos de Nilton Nunes, decorrerá de 24 de Fevereiro a 10 de Março, na Sala Polivalente 1, da Biblioteca Municipal. E a sua inauguração será dia 24 de Fevereiro, pelas 18 horas, nesse mesmo local, com Porto de Honra e 25 minutos de poesia, toda ela de temática alusiva à ciência, dita por Rui Ferreira.

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