9.30.2003

Quase todas as estórias, desde que bem contadas, se cruzam. Se tocam. E se propõem como maneira de encarar a vida... No caso destas duas há uma mais valia importantíssima: preparam-nos para construir a afectividade familiar em termos profundamente positivos, ensinamdo-nos o amor como essência dela. Há nelas como que uma linguagem universal que é outro género de música, como que um murmúrio que nos corre nas veias, e nos transmite o intransmissível, a empatia em estado puro, preenchendo-nos a existência momentânea de algo que parece - e se calhar é mesmo - eterno... Que vai para além do nosso estar terreno e nos põe a comungar do cosmos, ou estar entre as estrelas. A ser uma entre elas... E a curiosidade ou o alargamento desta ideia vai desde a astrofísica de Hubert Reeves como até ao "escolhe um desejo" infantil de quando vemos um cometa a cruzar a abóboda celeste!
V. Smith é, inclusive, um humano que veio de Marte, do céu, daquela parte de nós que nos é estranha mas de que somos inseparáveis... Ele é um humano que foi educado por não-homens, seres infísicos, que sabem habitar o vácuo sem presença material. E como? E porquê?
posted by jcastanho

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La vida es un tango y el que no baila es un tonto

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Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

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Também pode alcançar o céu

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