12.22.2023

IMPIEDADE MORTÍFERA

 

IMPIEDADE MORTÍFERA 

 

 

Maia, filha de Lysias

Senhora do escudo celeste e da aurora boreal

Cavalgou, qual Valquíria 

Por este vale, esta planície 

Nua sobre o dorso da Sorraia melada 

Que lhe ofertou o voo, o sonho e o suspiro

O anel, o sinete e o papiro

Numa só cavalgada. 

 

Escolheu o gigante 

Que a atraiu à gruta de Mohammed 

Onde se amaram até ao breu

E esta se fechou para o céu 

Impedindo os seus poderes boreais 

Seu escudo de emitir o brilho sagrado. 

 

Então perdida a deram e declararam 

Invocaram as soterradas divindades 

Mas os mortos uniram-se à demais canalha

E não a devolveram, não mexeram uma palha

 

Joaquim Maria Castanho

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La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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Escribalistas é órgão de comunicação oficial de Joaquim Maria Castanho, mentor do escribalismo português