SERMÃO
AOS ASTROS
Todos
os poemas nascem
De
ideias que adormecem
No
íntimo limbo de nós
Quase à beira da voz
Para
as lembrarmos melhor.
Às
vezes, mas não muitas
De
caras passam a gratuitas
A
precisar de retoques
Ênfases,
sal, ou enfoques
Até
as sabermos de cor.
Porém
este furou a regra
Fez-se
técnica apenas sua
E
veio como quem prega
Sermões
à Sol – e à Lua!
Joaquim
Maria Castanho
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