2.17.2019

AS FLORES DO BEM






AS FLORES DO BEM


Surgiram no quintal
Sem ninguém esperar
Click!!! – quatro flores
Que ao invés do mal
Na florest’às cores
Pareciam brincar
Só a ser felizes.
As duas pequenas
Ao colo das grandes
(Que seriam fadas
Pla certa), serenas
Já inventavam sons,
Assim concertadas,
Uns maus, outros bons,
Graves ou gritantes,
Imensos, petizes,
Com/sem deslizes
No modesto falar
Língua das flores
Da florest’às cores.


Não sei que diziam
Pela ecolalia…
Não fui iniciado
Com a melodia
Do entendimento,
Ond’elas faziam
O doutoramento.
Mas tenho olhado
Para tantas flores
Da florest’às cores,
Qu’é afiançado
Nesta sinfonia
O fazer dobrado
O que ninguém requer…
Plo que desconfio
Estavam a dizer
«Vivo do arrepio,
Faça o que fizer.»



Coisa de poetas
Que não me engana,
Chamado d’alertas
Pela sua cigana…
Qu’é isso que cantam
Pla melancolia
Na ecolalia
Que o sonho requer,
Quand’assim andam
Pla florest’às cores
Com seus amores
A brincar felizes…
Flores e petizes!

Joaquim Maria Castanho

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La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
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