1.31.2019

O MANTO DA TARDE


   



MANTO VESPERTINO

No meu mar, as ondas são poalha
Qual espetral viajante celeste,
Que raro despeja água no chão silvestre...
Mas às vezes calha!

O azul é plúmbeo, o mar pebleu
E aquilo que nele voga almas são
De estranha forma, trôpega locomoção...
Exatamente como eu!
No mar que nada de mar tem
Sequer o azul marinho que espelha o céu,
Nada navega, nem escolhos, nem ninguém
Além do manto da tarde
Onde não arde nenhum véu!

Joaquim Maria Castanho


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La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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Escribalistas é órgão de comunicação oficial de Joaquim Maria Castanho, mentor do escribalismo português