5.07.2017

DILUIR LUMINOSO




LUMINOSO DILUIR 

Naquela bifurcação
Com que o corpo toca o chão
Deponho meu beijo de veludo
Imaculado, e o mundo fica mudo
Esquecendo da rosa o pranto
Ante o júbilo divinal
De teu sorriso, de teu manto
Sobre o diáfano ideal.

É sempre ele quem me guia
Entre as estrelas e cometas
Pelas filigranas do dia, 
Perpendiculares como setas
De um Cupido irrequieto
Se nos ocasos de magia
Eu te puxo pra mais perto… 

E nesse efeito tão manso
Que na semente só a luz tem, 
Penetro a imensidão e avanço
Bit a bit, traço a traço,
Com o que sou, penso e faço 
Como se fosse ninguém.

Joaquim Maria Castanho

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La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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Escribalistas é órgão de comunicação oficial de Joaquim Maria Castanho, mentor do escribalismo português