10.03.2016

DO NÚCLEO, A ESPIRAL




DO NÚCLEO, A ESPIRAL


É difícil o despovoar dos sonhos cimentados
Crescidos no dia a dia ante os teus gestos 
Como verbos de arrumar em livros catalogados
Novos, reposições, como registos, e lestos
De pronto se autorizam e te obedecem servis… 

Por mim o digo, que no contento de tuas mãos
Me andam ajeitados os puros sentimentos
Balançando nas ondas de teus cabelos, sutis
Vaivéns de quem alisa recatados desvãos
Onde moram os secretos anseios e alentos.  

Pudera eu ser o teu andar! Pudera eu ser, então,
Todo o ar que respiras para ir até cada poro teu, 
Invadir de manso tua íntima pele, e na sofreguidão
De ver-te cirandar, rodopiar em mim até ao céu!


Joaquim Maria Castanho

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La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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