JUÍZO DE REALIDADE
Conducente é a prova
(Inegabilidade pura)
Se o verbo não estorva
A lucidez, e segura
Capricha pela atuação,
Sem hesitar no «SIM» ou «NÃO».
Do enredo é perita.
Da trama, nó fundamental.
E argumenta expedita
Sem tropeçar com a moral.
Mas à culpa castigo dá;
E inocenta quem o está.
Porque nessas duas faces
Tão distintas, tão iguais,
Está do que somos capazes
Como humanos e... mortais.
Joaquim Castanho
(O JUÍZO DE REALIDADE é aquele que enuncia factos ou que incide sobre relações entre factos; é um juízo que afirma ou nega a realidade de um fenónemo. O juízo de realidade opõe-se ao juízo de valor, e também se designa usualmente por JUÍZO CONSTATIVO, JUÍZO POSITIVO.)
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