NO SILÊNCIO A VOZ
Sou sinal de porta aberta
Dum futuro que já me disse,
No escuro da rota incerta
Pra que teu peito se abrisse.
E se me cruzo com o teu olhar
Num impulso respiro o mar
A que o rio me deitou um dia...
Mas nesse querer que é esperar,
Com que se é porto ou lugar,
A luz me faz foz por magia!
Joaquim Castanho
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