5.29.2007

Unidades de colheita de órgãos e de transplantes em Portugal


Existem diversas unidades de colheita de órgãos nos hospitais portugueses.
Contudo, tem sido recorrentemente denunciado que nem todas elas funcionam
devidamente, chegando mesmo a funcionar regularmente apenas metade do
número total destas unidades.
É evidente que esta ineficácia na colheita de órgãos se traduz inevitavelmente
na concretização de transplantes, que poderiam dar-se em maior número e
esgotar de uma forma mais eficaz as listas de espera, mas mercê muitas vezes
do decréscimo de colheita de órgãos, acabam os transplantes por ficar
comprometidos.
Outros factos têm também comprometido a realização de transplantes e
agravado a situação das pessoas em espera. Foi pública, por exemplo, a
situação de suspensão de funcionamento com que se confrontou do final do
ano passado ao início deste ano, durante um período de dois meses, a única
unidade do país de transplantes hepáticos, que funciona nos Hospitais da
Universidade de Coimbra. Essa suspensão gerou complicações muito sérias,
levando a que crianças tivessem de se deslocar ao estrangeiro, porque o país
estava sem resposta a este nível.
Neste período de suspensão da única unidade de transplantes hepáticos em
Portugal, a lista de espera aumentou – só em número de crianças, aumentou
de 9 para 12.
Estas situações, de quem aguarda por um órgão que lhe salve a vida, são
sempre desesperantes e angustiantes e requerem do poder político uma
resposta exigente e eficaz para minimizar demoras e criar um funcionamento
célere de colheita, registo e transplante que salve o maior número de vidas.

(Francisco Madeira Lopes – Deputado de OS VERDES)

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