De
manhã cedo, quando as aves trinam
E
a cerração nos descampados dorme,
Saltar
de cima do lombilho e logo
Lavar
o rosto na lagoa enorme.
Ir
ao curral, e, mesmo na porteira,
Uma
guampa beber de leite quente;
Sovar
a palha e ir picando o fumo
A
conversar com essa boa gente.
Encilhar
o matungo, ir, no tranquito,
Dar
uma volta por aqueles pagos
E
na venda mais próxima apeando
Cantar
ao violão, tomando tragos.
Depois
voltar ao rancho ou ao sobrado,
Tanto
num como noutro há boa gente;
E
na rede – suspensa de dois caibros –
Saborear
um chimarrão bem quente.
MÚCIO
TEIXEIRA
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