Aqui Há Gato
Talvez tenha chegado a hora dos políticos começarem a pensar naquilo que dizem e fazem. Vivemos tempos difíceis – como disse o nosso presidente. Porém os funcionários públicos, sobretudo os da área da saúde, ainda os complicam e dificultam mais.
Hoje, e porque a minha médica de família me “receitou” a medição da pressão arterial uma vez por semana, dirigi-me ao Centro de Saúde a fim de cumprir o estipulado. Bastava medir a tensão e anotar os valores desta no documento para o efeito. Pois bem, qual não foi o meu espanto quando a funcionária de serviço me sentenciou que, para as ditas medições e porque a minha médica era aquela e não outra, isso só podia ser feito na segunda-feira.
Ora hoje é quarta-feira. Quando regressar à consulta, que justificação lhe darei por não ter cumprido o preceito aconselhado? Que os serviços de saúde não quiseram efetuar um serviço que ela estipulou dever ser efetuado havendo nas instalações pessoas e equipamentos disponíveis para o efeito?
É triste. Lamentável. E abjeto.
O Ministério da Saúde é um dos mais pesados e onerosos na arquitetura organizacional do Estado, nomeadamente nesta legislatura que agora começa. E tanto dinheiro, tamanha fatia orçamental, nem sequer dá para cumprir um preceito tão simples que até as farmácias fazem de borla? Farmácias que são empresas e que com os seus descontos, impostos e participações fiscais “engordam” o PIB? Aqui há gato!
Talvez tenha chegado a hora dos políticos começarem a pensar naquilo que dizem e fazem. Vivemos tempos difíceis – como disse o nosso presidente. Porém os funcionários públicos, sobretudo os da área da saúde, ainda os complicam e dificultam mais.
Hoje, e porque a minha médica de família me “receitou” a medição da pressão arterial uma vez por semana, dirigi-me ao Centro de Saúde a fim de cumprir o estipulado. Bastava medir a tensão e anotar os valores desta no documento para o efeito. Pois bem, qual não foi o meu espanto quando a funcionária de serviço me sentenciou que, para as ditas medições e porque a minha médica era aquela e não outra, isso só podia ser feito na segunda-feira.
Ora hoje é quarta-feira. Quando regressar à consulta, que justificação lhe darei por não ter cumprido o preceito aconselhado? Que os serviços de saúde não quiseram efetuar um serviço que ela estipulou dever ser efetuado havendo nas instalações pessoas e equipamentos disponíveis para o efeito?
É triste. Lamentável. E abjeto.
O Ministério da Saúde é um dos mais pesados e onerosos na arquitetura organizacional do Estado, nomeadamente nesta legislatura que agora começa. E tanto dinheiro, tamanha fatia orçamental, nem sequer dá para cumprir um preceito tão simples que até as farmácias fazem de borla? Farmácias que são empresas e que com os seus descontos, impostos e participações fiscais “engordam” o PIB? Aqui há gato!