A única Oposição que é Aposta e Oposta
A grande diferença entre as ditaduras e as democracias, é que nas primeiras, depois de se estabelecerem, tendem a manter-se inalteráveis anos e anos, e as segundas, a única constância a que se autorizam, é a de estarem eternamente em mudança, e constante questionamento alternativo, tomando dia após dia novas qualidades, progredindo, avaliando-se, melhorando-se, estilizando-se como rectificando-se, aprofundando-se e alargando a sua base de sustentação, aumentando a sua transparência, responsabilidade, emancipação, auto-suficiência, determinação ética, consciência, autonomia e justiça, posto que se nos opusermos ou não lhe proporcionarmos essa mudança, aliás inevitável, então ela se solidificará naquilo que possui de pior, quer pelos recursos como pelos resultados, na sua apetência tentacular pela representatividade e corporativismo, instrumento do establishment que favorece a manipulação conivente pelas elites que, ao assumir o poder se transformam nele, interpretam o seu interesse e benefício como um bem geral, o usam para fins privados e pessoais, e para defesa desse estado de graça se socorrem do politicamente correcto e do paradismo, inspirando e premiando aqueles que melhor incutem a apatia, o laxismo, a acomodação, bonomia, conservação e estilo maneirista, a institucionalização da corrupção, que tal como a pescada que já o era antes de o ser, derivará naquilo que nos sucedeu, na década de vinte do século passado, que foi o caldo de crise e charlatanismo, que facultou a implantação da ditadura salazarista, estruturada e fundamentada no Estado Novo Corporativista, que nos hipotecou o futuro a ponto de ainda lhe andarmos a pagar as contas, no atraso e qualidade cívica, a cumprir suseranias e vassalagens, a acatar ordens estapafúrdias, festejar datas e celebrar rituais de significado muito suspeito.
Naquele tempo também havia crises mundiais e nacionais, corrupção generalizada e falcatruas financeiras, golpes palacianos e impérios de comunicação ou imprensa massificada, que fragilizaram, corroeram e minaram as estruturas e instituições democráticas da sociedade portuguesa, sim, havia!; e havia despedimentos a eito, e grassava a insegurança e arrivismo político, com respectiva implementação do corporativismo através da violência e banditismo, tal e qual como hoje há, também naquele tempo havia – sim, havia! E pasme-se com o realismo, que até naquele tempo havia eleições livres e democráticas, quase tão livres e tão democráticas como hoje há, em que os partidos da situação “democrática”, dessa democracia que se fundamenta na representatividade e imagem pública das corporações, tinham mundos e fundos para disseminar a sua Boa Nova – foi boa, foi!!... –, tal como hoje têm (: PS – 5, 5 milhões de €; PSD – 3,5milhões de €; PCP – 2 milhões de €; BE – 990 mil €; e CDS – 850 mil €), e as demais forças políticas só têm o que cada um dos candidatos dá, ou uns quantos beneméritos que lhe vão comprando a “propaganda” ao preço de militante, demonstrando que isto da mensagem democrática é uma questão de quem mais tem e melhor se avém, que há hoje em dia tal como naquele tempo havia. Sim, havia!, e vejam no que deu, onde foi que meteu, Salazar a democracia!
Portanto, o que mais importa nestas eleições legislativas, não se resume apenas a eleger mais um deputado igual àqueles que já lá estão, que já demonstraram quão bem e rendosamente conseguem defender e representar quem os elegeu, assumindo o seu voto como se de uma procuração se tratasse, e ficassem por isso, imbuídos do poder divino e faraónico de decidir por outrem, mas sim marcar e sublinhar que há uma diferença fundamental e irrevogável entre os que defendem a transparência e o progresso, e os que se entretêm nos bastidores da suserania e baronato a intrigar e endinheirar (ou enriquecer); que há uma diferença fundamental e incontornável entre os que pugnam pela partilha, responsabilidade e emancipação, e os que adulteram as instituições democráticas em favor dos interesses imediatos das corporações a que se encontram agregados; enfim, que há uma diferença abissal entre os que agem por medida ética em prol de uma democracia participativa da cidadania, e os que se avolumam em cargos de teres e carreiras de haveres ao nome de fulano e sicrano, e cavalgam na política com a missionária atitude da representatividade corporativista, outorgando-se arautos de quantos se omitiram através do seu voto.
Isto é, o que está em causa, é saber se nós, portugueses, estamos dispostos a ficar na mesma, arriscando o futuro por tuta-e-meia de ilusão e insustentabilidade, ou deveras queremos melhorar a nossa qualidade de vida, o nosso modelo económico e político, estar disponíveis para avançar rumo à sociedade aberta, participada onde imperam os Direitos do Homem e a harmonia do ecossistema. É saber se devemos pôr mais um deputado igual aos que já lá estão, ou pôr lá alguém com o sotaque da liberdade, porque partilha do nosso quotidiano, anseios e dificuldades. É Votar em qualquer partido da situação, ou Votar POUS, que é a única oposição que lhes conhecemos, e se lhe reconhece.
Repito: ou votar POUS, que é a única oposição que lhes conhecemos, e se lhe reconhece!
A grande diferença entre as ditaduras e as democracias, é que nas primeiras, depois de se estabelecerem, tendem a manter-se inalteráveis anos e anos, e as segundas, a única constância a que se autorizam, é a de estarem eternamente em mudança, e constante questionamento alternativo, tomando dia após dia novas qualidades, progredindo, avaliando-se, melhorando-se, estilizando-se como rectificando-se, aprofundando-se e alargando a sua base de sustentação, aumentando a sua transparência, responsabilidade, emancipação, auto-suficiência, determinação ética, consciência, autonomia e justiça, posto que se nos opusermos ou não lhe proporcionarmos essa mudança, aliás inevitável, então ela se solidificará naquilo que possui de pior, quer pelos recursos como pelos resultados, na sua apetência tentacular pela representatividade e corporativismo, instrumento do establishment que favorece a manipulação conivente pelas elites que, ao assumir o poder se transformam nele, interpretam o seu interesse e benefício como um bem geral, o usam para fins privados e pessoais, e para defesa desse estado de graça se socorrem do politicamente correcto e do paradismo, inspirando e premiando aqueles que melhor incutem a apatia, o laxismo, a acomodação, bonomia, conservação e estilo maneirista, a institucionalização da corrupção, que tal como a pescada que já o era antes de o ser, derivará naquilo que nos sucedeu, na década de vinte do século passado, que foi o caldo de crise e charlatanismo, que facultou a implantação da ditadura salazarista, estruturada e fundamentada no Estado Novo Corporativista, que nos hipotecou o futuro a ponto de ainda lhe andarmos a pagar as contas, no atraso e qualidade cívica, a cumprir suseranias e vassalagens, a acatar ordens estapafúrdias, festejar datas e celebrar rituais de significado muito suspeito.
Naquele tempo também havia crises mundiais e nacionais, corrupção generalizada e falcatruas financeiras, golpes palacianos e impérios de comunicação ou imprensa massificada, que fragilizaram, corroeram e minaram as estruturas e instituições democráticas da sociedade portuguesa, sim, havia!; e havia despedimentos a eito, e grassava a insegurança e arrivismo político, com respectiva implementação do corporativismo através da violência e banditismo, tal e qual como hoje há, também naquele tempo havia – sim, havia! E pasme-se com o realismo, que até naquele tempo havia eleições livres e democráticas, quase tão livres e tão democráticas como hoje há, em que os partidos da situação “democrática”, dessa democracia que se fundamenta na representatividade e imagem pública das corporações, tinham mundos e fundos para disseminar a sua Boa Nova – foi boa, foi!!... –, tal como hoje têm (: PS – 5, 5 milhões de €; PSD – 3,5milhões de €; PCP – 2 milhões de €; BE – 990 mil €; e CDS – 850 mil €), e as demais forças políticas só têm o que cada um dos candidatos dá, ou uns quantos beneméritos que lhe vão comprando a “propaganda” ao preço de militante, demonstrando que isto da mensagem democrática é uma questão de quem mais tem e melhor se avém, que há hoje em dia tal como naquele tempo havia. Sim, havia!, e vejam no que deu, onde foi que meteu, Salazar a democracia!
Portanto, o que mais importa nestas eleições legislativas, não se resume apenas a eleger mais um deputado igual àqueles que já lá estão, que já demonstraram quão bem e rendosamente conseguem defender e representar quem os elegeu, assumindo o seu voto como se de uma procuração se tratasse, e ficassem por isso, imbuídos do poder divino e faraónico de decidir por outrem, mas sim marcar e sublinhar que há uma diferença fundamental e irrevogável entre os que defendem a transparência e o progresso, e os que se entretêm nos bastidores da suserania e baronato a intrigar e endinheirar (ou enriquecer); que há uma diferença fundamental e incontornável entre os que pugnam pela partilha, responsabilidade e emancipação, e os que adulteram as instituições democráticas em favor dos interesses imediatos das corporações a que se encontram agregados; enfim, que há uma diferença abissal entre os que agem por medida ética em prol de uma democracia participativa da cidadania, e os que se avolumam em cargos de teres e carreiras de haveres ao nome de fulano e sicrano, e cavalgam na política com a missionária atitude da representatividade corporativista, outorgando-se arautos de quantos se omitiram através do seu voto.
Isto é, o que está em causa, é saber se nós, portugueses, estamos dispostos a ficar na mesma, arriscando o futuro por tuta-e-meia de ilusão e insustentabilidade, ou deveras queremos melhorar a nossa qualidade de vida, o nosso modelo económico e político, estar disponíveis para avançar rumo à sociedade aberta, participada onde imperam os Direitos do Homem e a harmonia do ecossistema. É saber se devemos pôr mais um deputado igual aos que já lá estão, ou pôr lá alguém com o sotaque da liberdade, porque partilha do nosso quotidiano, anseios e dificuldades. É Votar em qualquer partido da situação, ou Votar POUS, que é a única oposição que lhes conhecemos, e se lhe reconhece.
Repito: ou votar POUS, que é a única oposição que lhes conhecemos, e se lhe reconhece!