DO PORQUE SIM AO PORQUE NÃO
Põe os olhos no exato
Sentido da palavra, raiz
Pois é ela quem de facto
A alicerça pra dizer – e diz.
Mas deixa-os escorregar
Log’a seguir, prà valeta
Para a água a depurar
E a tornar escorreita.
E então, nesse ínterim
Escuta-a só dizendo não
Somente porque não é não
– Apenas porque sim é sim.
Joaquim Maria Castanho