Convite para partilhar caminhos de leitura
e uma abertura para os mundos virtuais e virtuososos da escrita sem rede nem receios de censura. Ah, e não esquecer que os e-mails de serviço são osverdes.ptg@gmail.com ou castanhoster@gmail.com FORÇA!!! Digam de vossa justiça!
Esp’rei-te à esquina Mas não me deste atenção; Como qualquer menina Jogaste pra muito longe O qu’estava mesmo à mão. Neste tempo que é sem tempo Agora tudo tem um fim, Que também não tenho tempo Pra quem não tem tempo pra mim. Se o futuro olha pra nós E nos olha como hoje, Escreve a uma só voz O qu’à outra voz lhe foge. Neste tempo que é sem tempo Agora tudo tem um fim, Que também não tenho tempo Pra quem não tem tempo pra mim. Joaquim Maria Castanho Com foto de Elie Andrade
A morte é um incómodo enorme… Vira-nos a existência do avesso. Quem amamos até parece que dorme… É dano que não mereces, nem mereço! E quando na ideia se conforme Ser possível evitá-la com um Terço De quanto és, mas ele te informe Só d’um décimo do que em ti imerso Navega à deriva no que julgas ser Então, essa morte é quem por ti vive Quem percorre os mares, rios, caminhos – Os afluentes da liberdade livre, Propriedade de quem saltou dos ninhos Num voo picado pela sã ousadia… – Qu’essa sim, é a Musa de toda a poesia! Joaquim Maria Castanho Com foto de Elie Andrade