10.02.2016

SOL VAGABUNDO




SOL VAGABUNDO 

Aquela que eu amo, é o meu amor. 
Não há no universo ninguém tão lindo. 
E, muito menos, até dele em redor
Se me diz «Bom dia» e fala sorrindo. 
Pequena (luz), gotinha qu’é também flor, 
É a nova estrela do céu infindo 
A quem a lua pede brilho «por favor»; 
E as plantas imitam, se florindo. 
Contudo leva os dias a trabalhar
Como astro insigne, ou segundo… 


Mas se houvesse justiça no mundo
O sol pedia ao meu amor pra brilhar; 
Assim, não passa de um vagabundo 
À volta de quem a Terra anda a girar! 

Joaquim Maria Castanho 

La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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Escribalistas é órgão de comunicação oficial de Joaquim Maria Castanho, mentor do escribalismo português