11.04.2019

ELIXIR MNEMÓNICO


   



ELIXIR MNEMÓNICO

Eu guardei o teu sinal para mim...
Assim, ninguém sabe que é só meu.
Beijei-o com o olhar de querubim
Deitei-o entre os sonhos de Orpheu.
Aspergi-o com lavanda e jasmim.
Elegi-o como chave de Gineceu.
Dei-lhe o trono do eterno sem fim
(Seja n'Olimpo divino ou plebeu).

Então, acaso ocorra desventura
Ou enfrente ânsia desesperada,
Sei que algo belo e vida pura
Há a que recorrer nesta caminhada;
Espada pra combater a amargura
Elixir d'aurora na madrugada.
 
Joaquim Maria Castanho
Com foto de Elie Andrade

La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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Escribalistas é órgão de comunicação oficial de Joaquim Maria Castanho, mentor do escribalismo português