Contratempos e Circunspecções
"Muitas vezes o destino entrega nas mãos do homem,
todos os materiais de felicidade, só para ver
até que ponto com esses materiais ele pode tornar-se
o ser mais infeliz que existe à face da terra."
D. Marquis
Há, na vida de quem se insurge contra a desfaçatez dos dias, alturas em que não basta dizer que queremos mudar, gritarmos que queremos melhorar as nossas existências, para que isso se revele como viável, possível ou, até, apetecível perante nós mesmos, senão credível ante os demais, com quem tivemos o desplante, o desaforo, o descaramento e ousadia de desabafar, conviver, relacionarmo-nos, quer pessoalmente como pelos ajustes e exigências de profissão, uma vez que teorizar nem sempre é assim tão praticável conforme desejaríamos que fosse. Colamo-nos aos ideais, achamos que entre eles e a realidade não pode haver assim uma diferença tão medonha, cruel, inaudita, todavia, conspiremos ou não contra esse complot, o que é certo, é que, pese embora deveras contrafeitos, mais tarde ou mais cedo, não nos resta outro caminho senão admitir que uma delas, teoria ou realidade, tem fortes probabilidades de estar errada. Então, recorremos a ajuda exterior, seja a de técnicos de afinação do ser e identidade, seja à de mecânicos de atmosferas e ambientes, pois se se reconhecem desencontros entre a nossa visão e o objecto percepcionado, isso tem necessariamente de ser causado por uma inegável avaria de um deles, ou nosso, de quem vê, ou da coisa em vista. Branco é, galinha o põe, que muito pode quem determina, e as causas, neste imbróglio, são quem mais ordena e potencia.
Porém, até pode acontecer estarem as duas partes (momentaneamente) desconsertadas, como ambas certas, devendo-se a arrelia do desacerto a outros impedimentos, menos evidentes, no plano das determinantes e (d)efeitos, contudo sobremaneira contundentes sob a perspectiva dos resultados. Se dirá, porventura, consequência de contratempos, circunstâncias e respectivas, porque inalienáveis, circunspecções (de método, de área, de universo como de terminologia) adjacentes. Ponderações inevitáveis, prudências observativas, cautelas de inclinação, tempo de incidência do olhar sobre o objecto, lente motivacional, características indissociáveis ao indivíduo percuciente: acuidade, agudeza de espírito, capacidade de abstracção, olhar penetrante, ou, pelo contrário, diferencial correlativo, subjectividade, moleza do sujeito observante e tantarantantice manifestadas. Que o mesmo é dizer como, já lá vai há muito tempo, referiu Victor Hugo: "os grandes erros são muitas vezes feitos como as cordas, de uma quantidade de fios."
Ora, o fio desta meada, encontra-se precisamente no vector mais afiado da nossa convergência social, onde política e corrupção, além de sinónimos e termos familiares, por terem contraído matrimónio com a trambiquice corporativista, desde os imemoráveis idos da História, tanto da real como da fabricada, tanto da autêntica como da teórica, da factual como da ideal, digamos assim, para acertar o passo com a charla do sermão, posto que se complementam reciprocamente e uma sem a outra morreriam, irremediavelmente, por falta de cuidados e assistência no percurso. Ou seja, a política é feita de modo a facilitar a corrupção e depois desta cometida vem o corporativismo e cala-a, sobretudo para não prejudicar a imagem e bom nome da instituição, do ministério, da fundação, da ordem profissional, da escola, da autarquia, do hospital, do banco, da empresa, dos serviços centrais ou periféricos, considerando que, como aos caminhos, todos vão dar a Roma, ao Vaticano, à Mafia, ao sindicato, à confraria ou à tasca do calote e manguito à acompanhar, com bordalos de escabeche. As "crianças" maiores zupam, zurzem, arreiam nas mais pequenas e frágeis, nas escolas, nos corredores, nas salas, nos balneários e ginásios, nos campos de recreio e desporto, incluindo levam-nas ao suicídio, mas vem o corporativista-mor da Associação de Pais, ou dos profs. com responsabilidades administrativas, até aos contínuos, afirmar aos quatro ventos que não, que não há bullyng na escola, nem violência, quanto muito umas desavenças próprias da idade, de vez em quando, e que mesmo fora dela, onde não podem fazer nada, acham isso muito difícil de acontecer. Aliás, rematam, professores, alunos, pais, auxiliares de acção educativa e comerciantes das redondezas dão-se todos muito bem, como uma família. E apetece lembrar/esclarecer que os mais cruéis e hediondos dos crimes acontecem sempre dentro dela, da família, incluindo daquela que até é sagrada, como a família dos padres católicos irlandeses onde ir ao cu à criançada não era uma tragédia, mas uma secular tradição, que a corporação dos seus bispos calou, descriminalizou, multiplicou, disseminou com medo de sujar a imagem da Igreja, emporcalhar as talhas douradas ou grafitar os brocados da opa... Coincidências!
Na polícia judiciária, polícia de segurança pública, empresa de segurança privada, associação motard, clube náutico, instância turística e administrações portuárias, ou de marina, guarda republicana, ONG's e IPSS's, santas casas e lares, traficam-se drogas, influências, fazem-se negociatas escusas, maltratam-se idosos e pares que não sabem ficar calados, todavia essas "confrarias" são inalteravelmente as mais idóneas e exemplares, baluartes da competência e cidadania, de invejáveis palmarés e prestígio, em Portugal, na Europa e no estrangeiro, a que não há que atribuir a mínima mácula num mundo tão perverso e perigoso, malévolo e pejado de convites vários ao descaminho de menores e adultos distraídos, tão distantes dos valores da família que essas nomeadas instituições preservam, protegem, propalam e (contrabandeiam) disseminam – incluindo a literatura, a filosofia e a ciência, que estão recheadas de exemplos e incitam à liberdade, à consciência cívica, à responsabilidade, à emancipação e ao conhecimento. Até à política!, como sabemos pelos (tele)jornais, a quem as parangonas do activismo radical dá audiência garantida.
Na saúde, digamos, nos hospitais, não raramente matam pessoas que, sem qualquer dúvida, a última coisa que querem é morrer, porquanto se o quisessem não recorreriam à ajuda médica e ao serviço nacional de saúde, a fim de se tratarem, todavia vítimas de erros, desleixes, negligência, passam para o outro lado, às vezes mesmo sem as famílias desconfiarem minimamente do que lhes aconteceu; contudo, a Ordem dos Médicos, sempre que se fala em eutanásia manifesta-se contra, toma-se de brios, defende a moral católica apostólica da classe, e argumenta que os seus membros foram formados para salvar vidas, não para as decepar, de onde, portanto, se adivinha que matar por erro é correcto e justo, mas para aliviar a dor e propiciar uma morte mais digna e humana a alguém, seria um gesto, uma prática, criminosa e superiormente condenável. Em que ficamos? Até no matar temos dois pesos e duas medidas corporativamente registadas? Quem tem o direito de em nome de Deus se achar acima dele para decidir da obrigatoriedade de alguém viver, ainda que queira o contrário?
As pessoas que recorreram a um hospital lisboeta para fazer uma pequena intervenção cirúrgica ocular, não só não melhoram, como saíram de lá totalmente cegos, ou seja bastante pior do que estavam quando entraram nessa unidade de saúde, ocorrência que se vai generalizando, havendo mesmo quem se negue a recorrer aos hospitais portugueses para cuidar da sua saúde, sob a "desculpa" de temer sair de lá morto, como sucedeu à maioria dos conhecidos que a esses estabelecimentos recorreu, onde normalmente só estão os profissionais médicos que ainda não conseguiram colocação nos serviços de saúde privados, precisamente, porque ainda não são profissionalmente maduros e responsáveis para serem desejados pelas instituições particulares.
Delgado Domingos – professor do Instituto Superior Técnico – garantiu, em entrevista na RDP1(08.02.2010), que o modelo de previsão aplicado pelo Instituo de Meteorologia português não contempla, nem se coaduna com a Madeira e os Açores, posto que tendo sido aplicado o modelo matemático já há anos referenciado, facto esse do indesmentível conhecimento governamental, principalmente do ministro Mariano Gago, terem podido evitar-se dezenas de mortes na Madeira, se a previsão possibilitada pela aplicação do dito modelo tivesse sido feita, uma vez que daria a antevisão do cenário com uma semana de antecedência.
Por conseguinte, não restam dúvidas que, se de todos os animais conhecidos, o homem é não só o mais complicado como o mais fabuloso, que até nas suas teorias cria o obstáculo que as inutiliza e inviabiliza, com o facto de serem muito lindas e sobejamente impraticáveis, de entre os homens, os portugueses, com ou sem PEC à porta, além dos mais parecidos com esses seres que envergonham qualquer animal supostamente irracional, são também aqueles que não satisfeitos por serem fabulosamente complicados, são inclusivé os que conseguem elevar tudo o que é complicado à potência de pantominice, tramóia, embuste, plano oculto e estratégia política, quer dizer, politiqueira. É bom para entreter o funcionalismo desocupado, atrapalha e atrofia a vida aos contribuintes, parece que traz progresso mas atrasa significativamente o nosso desenvolvimento, consome rios de dinheiro, mas não resolve coisíssima nenhuma nem serve absolutamente para nada, excepto para enriquecer quantos sejam mais lestos e expeditos que as leis, como impedimentos legais à corrupção, ou a aplicação dessas leis, supostamente credíveis, objectivas, imparciais, independentes, rigorosas e suficientes. Enfim, são uns sortudos, pelo menos desde que os deuses se reuniram n'Os Lusíadas e dois deles, os mais desenfadados, votaram a nosso favor: Baco e Vénus. Por outras palavras, determinaram que éramos um povo que o que queria essencialmente, e para o que tinha vocação, era meninas e vinho verde. O que eu apoio incondicionalmente, sem resquícios de hesitação ou menor sombra de remorso... E quem é que não quer, hãn?!
"Muitas vezes o destino entrega nas mãos do homem,
todos os materiais de felicidade, só para ver
até que ponto com esses materiais ele pode tornar-se
o ser mais infeliz que existe à face da terra."
D. Marquis
Há, na vida de quem se insurge contra a desfaçatez dos dias, alturas em que não basta dizer que queremos mudar, gritarmos que queremos melhorar as nossas existências, para que isso se revele como viável, possível ou, até, apetecível perante nós mesmos, senão credível ante os demais, com quem tivemos o desplante, o desaforo, o descaramento e ousadia de desabafar, conviver, relacionarmo-nos, quer pessoalmente como pelos ajustes e exigências de profissão, uma vez que teorizar nem sempre é assim tão praticável conforme desejaríamos que fosse. Colamo-nos aos ideais, achamos que entre eles e a realidade não pode haver assim uma diferença tão medonha, cruel, inaudita, todavia, conspiremos ou não contra esse complot, o que é certo, é que, pese embora deveras contrafeitos, mais tarde ou mais cedo, não nos resta outro caminho senão admitir que uma delas, teoria ou realidade, tem fortes probabilidades de estar errada. Então, recorremos a ajuda exterior, seja a de técnicos de afinação do ser e identidade, seja à de mecânicos de atmosferas e ambientes, pois se se reconhecem desencontros entre a nossa visão e o objecto percepcionado, isso tem necessariamente de ser causado por uma inegável avaria de um deles, ou nosso, de quem vê, ou da coisa em vista. Branco é, galinha o põe, que muito pode quem determina, e as causas, neste imbróglio, são quem mais ordena e potencia.
Porém, até pode acontecer estarem as duas partes (momentaneamente) desconsertadas, como ambas certas, devendo-se a arrelia do desacerto a outros impedimentos, menos evidentes, no plano das determinantes e (d)efeitos, contudo sobremaneira contundentes sob a perspectiva dos resultados. Se dirá, porventura, consequência de contratempos, circunstâncias e respectivas, porque inalienáveis, circunspecções (de método, de área, de universo como de terminologia) adjacentes. Ponderações inevitáveis, prudências observativas, cautelas de inclinação, tempo de incidência do olhar sobre o objecto, lente motivacional, características indissociáveis ao indivíduo percuciente: acuidade, agudeza de espírito, capacidade de abstracção, olhar penetrante, ou, pelo contrário, diferencial correlativo, subjectividade, moleza do sujeito observante e tantarantantice manifestadas. Que o mesmo é dizer como, já lá vai há muito tempo, referiu Victor Hugo: "os grandes erros são muitas vezes feitos como as cordas, de uma quantidade de fios."
Ora, o fio desta meada, encontra-se precisamente no vector mais afiado da nossa convergência social, onde política e corrupção, além de sinónimos e termos familiares, por terem contraído matrimónio com a trambiquice corporativista, desde os imemoráveis idos da História, tanto da real como da fabricada, tanto da autêntica como da teórica, da factual como da ideal, digamos assim, para acertar o passo com a charla do sermão, posto que se complementam reciprocamente e uma sem a outra morreriam, irremediavelmente, por falta de cuidados e assistência no percurso. Ou seja, a política é feita de modo a facilitar a corrupção e depois desta cometida vem o corporativismo e cala-a, sobretudo para não prejudicar a imagem e bom nome da instituição, do ministério, da fundação, da ordem profissional, da escola, da autarquia, do hospital, do banco, da empresa, dos serviços centrais ou periféricos, considerando que, como aos caminhos, todos vão dar a Roma, ao Vaticano, à Mafia, ao sindicato, à confraria ou à tasca do calote e manguito à acompanhar, com bordalos de escabeche. As "crianças" maiores zupam, zurzem, arreiam nas mais pequenas e frágeis, nas escolas, nos corredores, nas salas, nos balneários e ginásios, nos campos de recreio e desporto, incluindo levam-nas ao suicídio, mas vem o corporativista-mor da Associação de Pais, ou dos profs. com responsabilidades administrativas, até aos contínuos, afirmar aos quatro ventos que não, que não há bullyng na escola, nem violência, quanto muito umas desavenças próprias da idade, de vez em quando, e que mesmo fora dela, onde não podem fazer nada, acham isso muito difícil de acontecer. Aliás, rematam, professores, alunos, pais, auxiliares de acção educativa e comerciantes das redondezas dão-se todos muito bem, como uma família. E apetece lembrar/esclarecer que os mais cruéis e hediondos dos crimes acontecem sempre dentro dela, da família, incluindo daquela que até é sagrada, como a família dos padres católicos irlandeses onde ir ao cu à criançada não era uma tragédia, mas uma secular tradição, que a corporação dos seus bispos calou, descriminalizou, multiplicou, disseminou com medo de sujar a imagem da Igreja, emporcalhar as talhas douradas ou grafitar os brocados da opa... Coincidências!
Na polícia judiciária, polícia de segurança pública, empresa de segurança privada, associação motard, clube náutico, instância turística e administrações portuárias, ou de marina, guarda republicana, ONG's e IPSS's, santas casas e lares, traficam-se drogas, influências, fazem-se negociatas escusas, maltratam-se idosos e pares que não sabem ficar calados, todavia essas "confrarias" são inalteravelmente as mais idóneas e exemplares, baluartes da competência e cidadania, de invejáveis palmarés e prestígio, em Portugal, na Europa e no estrangeiro, a que não há que atribuir a mínima mácula num mundo tão perverso e perigoso, malévolo e pejado de convites vários ao descaminho de menores e adultos distraídos, tão distantes dos valores da família que essas nomeadas instituições preservam, protegem, propalam e (contrabandeiam) disseminam – incluindo a literatura, a filosofia e a ciência, que estão recheadas de exemplos e incitam à liberdade, à consciência cívica, à responsabilidade, à emancipação e ao conhecimento. Até à política!, como sabemos pelos (tele)jornais, a quem as parangonas do activismo radical dá audiência garantida.
Na saúde, digamos, nos hospitais, não raramente matam pessoas que, sem qualquer dúvida, a última coisa que querem é morrer, porquanto se o quisessem não recorreriam à ajuda médica e ao serviço nacional de saúde, a fim de se tratarem, todavia vítimas de erros, desleixes, negligência, passam para o outro lado, às vezes mesmo sem as famílias desconfiarem minimamente do que lhes aconteceu; contudo, a Ordem dos Médicos, sempre que se fala em eutanásia manifesta-se contra, toma-se de brios, defende a moral católica apostólica da classe, e argumenta que os seus membros foram formados para salvar vidas, não para as decepar, de onde, portanto, se adivinha que matar por erro é correcto e justo, mas para aliviar a dor e propiciar uma morte mais digna e humana a alguém, seria um gesto, uma prática, criminosa e superiormente condenável. Em que ficamos? Até no matar temos dois pesos e duas medidas corporativamente registadas? Quem tem o direito de em nome de Deus se achar acima dele para decidir da obrigatoriedade de alguém viver, ainda que queira o contrário?
As pessoas que recorreram a um hospital lisboeta para fazer uma pequena intervenção cirúrgica ocular, não só não melhoram, como saíram de lá totalmente cegos, ou seja bastante pior do que estavam quando entraram nessa unidade de saúde, ocorrência que se vai generalizando, havendo mesmo quem se negue a recorrer aos hospitais portugueses para cuidar da sua saúde, sob a "desculpa" de temer sair de lá morto, como sucedeu à maioria dos conhecidos que a esses estabelecimentos recorreu, onde normalmente só estão os profissionais médicos que ainda não conseguiram colocação nos serviços de saúde privados, precisamente, porque ainda não são profissionalmente maduros e responsáveis para serem desejados pelas instituições particulares.
Delgado Domingos – professor do Instituto Superior Técnico – garantiu, em entrevista na RDP1(08.02.2010), que o modelo de previsão aplicado pelo Instituo de Meteorologia português não contempla, nem se coaduna com a Madeira e os Açores, posto que tendo sido aplicado o modelo matemático já há anos referenciado, facto esse do indesmentível conhecimento governamental, principalmente do ministro Mariano Gago, terem podido evitar-se dezenas de mortes na Madeira, se a previsão possibilitada pela aplicação do dito modelo tivesse sido feita, uma vez que daria a antevisão do cenário com uma semana de antecedência.
Por conseguinte, não restam dúvidas que, se de todos os animais conhecidos, o homem é não só o mais complicado como o mais fabuloso, que até nas suas teorias cria o obstáculo que as inutiliza e inviabiliza, com o facto de serem muito lindas e sobejamente impraticáveis, de entre os homens, os portugueses, com ou sem PEC à porta, além dos mais parecidos com esses seres que envergonham qualquer animal supostamente irracional, são também aqueles que não satisfeitos por serem fabulosamente complicados, são inclusivé os que conseguem elevar tudo o que é complicado à potência de pantominice, tramóia, embuste, plano oculto e estratégia política, quer dizer, politiqueira. É bom para entreter o funcionalismo desocupado, atrapalha e atrofia a vida aos contribuintes, parece que traz progresso mas atrasa significativamente o nosso desenvolvimento, consome rios de dinheiro, mas não resolve coisíssima nenhuma nem serve absolutamente para nada, excepto para enriquecer quantos sejam mais lestos e expeditos que as leis, como impedimentos legais à corrupção, ou a aplicação dessas leis, supostamente credíveis, objectivas, imparciais, independentes, rigorosas e suficientes. Enfim, são uns sortudos, pelo menos desde que os deuses se reuniram n'Os Lusíadas e dois deles, os mais desenfadados, votaram a nosso favor: Baco e Vénus. Por outras palavras, determinaram que éramos um povo que o que queria essencialmente, e para o que tinha vocação, era meninas e vinho verde. O que eu apoio incondicionalmente, sem resquícios de hesitação ou menor sombra de remorso... E quem é que não quer, hãn?!