MEMÓRIA
Se nada se perde também
Nada se tem para sempre,
Que ser é contínuo vaivém
Entre os céus e o ventre
Da Terra, essa mulher-mãe
D'humanos, filhos diletos
Nos dois géneros completos.
E fraternos igualmente
(Irmanados em igualdade),
Mesmo que a insana gente
Creia omitir a verdade…
Porque nada se perderá
Nem sequer o que já não há!
Joaquim Maria Castanho