AO ECO DA PRIMAVERA
Escuto-te tão silenciosamente
Como um cicio que se distancia
De imaginado, recordado ente
Assente na face lúcida, macia
Tesselária do verso inesgotado
Que só se redime se renovado
Plos afluentes reais da poesia.
Navegas entre as bátegas soltas…
E, umas vezes, ficas; outras, partes
Justificando aí todas as artes
Que nascem do amor – quando voltas.
Joaquim Maria Castanho