4.17.2018

NINGUÉM VENDE POESIAS





O NEGÓCIO DUM ZÉ-NINGUÉM    
        

Na tristeza e na revolta, 
Na grande solidão dos dias, 
Oh amor, és uma escolta
Pràs difíceis travessias! 
És essa prisão que nos solta. 
És a sisudez das alegrias. 
Imagens do que há em volta; 
Metáforas do medir verbal. 
Devendo-te incluir também 
Na destreza com que nos guias
Nessa circular que nos mantém 
Em órbita, mas não é astral… 
Antes terrena, comercial
Onde Ninguém vende poesias.

Joaquim Maria Castanho

VOO SOLAR




QUASE VOO DE LUZ SOLAR 

Há pessoas que nos descem pela alma
Como se flama de cabelos celestes. 
Cujo sorriso desenha beleza calma
E dança madrugadas de luz oriental
Aspergindo flores – estevas silvestres... 

Lídimas proezas em solução plural
Que cremos respirar, se já alvorece
Irradiando sonho, todavia tão real
Qu'o sentir nasce e voa, mas permanece. 

Joaquim Maria Castanho

La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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Escribalistas é órgão de comunicação oficial de Joaquim Maria Castanho, mentor do escribalismo português