1.30.2019

ESPERAR É PORFIAR





QUEM ESPERA NÃO DESISTE

Quando nuvens se abatem sobre nós
E o teto do céu fica rasteiro,
Pesado aos dias, do nascer à foz
Ninguém aufere as horas por inteiro...
Algumas demoram passar, presas a retrós
Desde as mãos do tempo seu condutor,
Cujas rédeas de gris são própria voz
Instigando-as, carroceiro desamor.    
E outras, se passam, fazem-no por favor
Preenchidas de lentidão afetada...
Que desavindas, e já falhas de calor
Aspergem de frio a terra amarrotada.

É nelas que a esperança arredia
Se vê fraca, tonta, zonza... Porém porfia!

Joaquim Maria Castanho 
 

La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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Escribalistas é órgão de comunicação oficial de Joaquim Maria Castanho, mentor do escribalismo português