103.
BRINDE A UM POEMA TINTO DE SOL
Sê bem-vinda, Margarida
No teu trajo Alicante
Polp’em carvalho cerzida
Em 2010 vestida
Brocado tingido macio
Frutada plo diamante
Que há num soneto de brio
Digno da pena de Dante…
Meneias doce aroma
Em redondilha bem maior
Que o extremo de Roma
Se anagrama de amor.
E singras plo tempo vazio
Com’um sonho viajante
Que não teme fome nem frio
À proa e leme do navio
Qu’é o peito dum amante!
Joaquim Maria Castanho