AS
FLORES DO BEM
Surgiram
no quintal
Sem
ninguém esperar
– Click!!!
– quatro flores
Que
ao invés do mal
Na
florest’às cores
Pareciam
brincar
Só
a ser felizes.
As
duas pequenas
Ao
colo das grandes
(Que
seriam fadas
Pla
certa), serenas
Já
inventavam sons,
Assim
concertadas,
Uns
maus, outros bons,
Graves
ou gritantes,
Imensos,
petizes,
Com/sem
deslizes
No
modesto falar
Língua
das flores
Da
florest’às cores.
Não
sei que diziam
Pela
ecolalia…
Não
fui iniciado
Com
a melodia
Do
entendimento,
Ond’elas
faziam
O
doutoramento.
Mas
tenho olhado
Para
tantas flores
Da
florest’às cores,
Qu’é
afiançado
Nesta
sinfonia
O
fazer dobrado
O
que ninguém requer…
Plo
que desconfio
Estavam
a dizer
«Vivo
do arrepio,
Faça
o que fizer.»
Coisa
de poetas
Que
não me engana,
Chamado
d’alertas
Pela
sua cigana…
Qu’é
isso que cantam
Pla
melancolia
Na
ecolalia
Que
o sonho requer,
Quand’assim
andam
Pla
florest’às cores
Com
seus amores
A
brincar felizes…
– Flores
e petizes!
Joaquim
Maria Castanho