PASPALHICES!!!...
Surgiu recentemente na Internet (Youtube, Facebook, FWD's, etc., etc.) um vídeo com arroubos nacionalistas pseudopatrióticos que enaltecia alguns feitos dos egrégios avós da lusa gesta para denegrir os de outra pátria, os vikings finlandeses, a fim de se vingarem de estes terem defendido os seus interesses e não os nossos, coisa que aliás nós nunca fizemos em lado nenhum, nem acerca de ninguém, muito menos dos nórdicos que, ao que parece, têm as contas em dia, estão desenvolvidos, trabalhadores, cumpridores da sua parte na convergência europeia, não são pedintes nem corruptos, ou sequer trafulhas na política nacional e nas relações externas. E o mais grave ainda, é que essa macacada teve origem e patrocínio numa dependência do poder local a que soe chamar-se autarquia.
Seguidamente apareceu uma pretensa resposta finlandesa em que usando a preterição sublinhava que podia pagar-nos na mesma moeda mas não o fazia porque tinha pena de nós, porquanto estávamos com imensas dificuldades e não se batem em ninguém que já está no chão. Merecíamos o reparo, é óbvio, e não fosse o voto da Finlândia ainda andávamos a pedir por essas europas fora com o Os Homens da Luta a pôr a caixa da guitarra afonsina às bocas do Metro.
Já é a terceira vez que o FMI, sabe-se agora chefiado por homens viris e pujantes que se aproveitam de inocentinhas empregadas de hotelaria, nos vem dar uma ajuda para pagarmos as nossas dívidas e cumprirmos os principais compromissos financeiros, no entanto, para muitos é como se fosse a primeira vez, pois não se coíbem em agir e gerir as suas “tendas públicas” como se estivessem com terrado garantido na feira das vaidades, não fazendo quanto devem e gastando o que não têm.
Mas ainda há quem sinta orgulho em ser português… Alguns de nós, quero eu dizer. Sobretudo quantos estamos no dia-a-dia sem o luxo de um emprego, sem a ostentação de um salário, sem a qualificação dos analfabetos. Os competentes porque se apetrecharam de inúmeras competências e qualificações; os desempregados porque ninguém nem nenhuma empresa os quis empregar porque sabiam mais do que o suficiente para o desempenho das funções; os que não andaram de curso em curso do IEFP para garantir o ordenado dos formadores e não recorreram ao IRS ou RMG porque a família os sustentou cometendo contínuos sacrifícios.
Ora, é em nome desses portugueses que me insurjo contra os defensores da pátria, desses que fazem vídeos bairristas às custas do erário público, posto que também sou patriótico e nunca ofenderia os demais para fazer valer o meu argumento, além do que se estavam a defender o meu orgulho de ser português ainda o aviltaram mais, e se é para me defenderem enquanto português então perguntem-me se estou de acordo, pois de defensores desses estão as hostes inimigas cheias. Calculem que os finlandeses levavam a coisa a sério e nos davam uma resposta à altura das circunstâncias… Onde estaríamos agora?
Desta vez passou, mas ser mais papista que o Papa nem sempre traz bons resultados. É preciso não tucutar a onça com vara curta, diziam os meus avós, que nunca se meteram em alhadas para as quais não tinham estaleca. Devíamos respeitá-los. No mínimo!
Surgiu recentemente na Internet (Youtube, Facebook, FWD's, etc., etc.) um vídeo com arroubos nacionalistas pseudopatrióticos que enaltecia alguns feitos dos egrégios avós da lusa gesta para denegrir os de outra pátria, os vikings finlandeses, a fim de se vingarem de estes terem defendido os seus interesses e não os nossos, coisa que aliás nós nunca fizemos em lado nenhum, nem acerca de ninguém, muito menos dos nórdicos que, ao que parece, têm as contas em dia, estão desenvolvidos, trabalhadores, cumpridores da sua parte na convergência europeia, não são pedintes nem corruptos, ou sequer trafulhas na política nacional e nas relações externas. E o mais grave ainda, é que essa macacada teve origem e patrocínio numa dependência do poder local a que soe chamar-se autarquia.
Seguidamente apareceu uma pretensa resposta finlandesa em que usando a preterição sublinhava que podia pagar-nos na mesma moeda mas não o fazia porque tinha pena de nós, porquanto estávamos com imensas dificuldades e não se batem em ninguém que já está no chão. Merecíamos o reparo, é óbvio, e não fosse o voto da Finlândia ainda andávamos a pedir por essas europas fora com o Os Homens da Luta a pôr a caixa da guitarra afonsina às bocas do Metro.
Já é a terceira vez que o FMI, sabe-se agora chefiado por homens viris e pujantes que se aproveitam de inocentinhas empregadas de hotelaria, nos vem dar uma ajuda para pagarmos as nossas dívidas e cumprirmos os principais compromissos financeiros, no entanto, para muitos é como se fosse a primeira vez, pois não se coíbem em agir e gerir as suas “tendas públicas” como se estivessem com terrado garantido na feira das vaidades, não fazendo quanto devem e gastando o que não têm.
Mas ainda há quem sinta orgulho em ser português… Alguns de nós, quero eu dizer. Sobretudo quantos estamos no dia-a-dia sem o luxo de um emprego, sem a ostentação de um salário, sem a qualificação dos analfabetos. Os competentes porque se apetrecharam de inúmeras competências e qualificações; os desempregados porque ninguém nem nenhuma empresa os quis empregar porque sabiam mais do que o suficiente para o desempenho das funções; os que não andaram de curso em curso do IEFP para garantir o ordenado dos formadores e não recorreram ao IRS ou RMG porque a família os sustentou cometendo contínuos sacrifícios.
Ora, é em nome desses portugueses que me insurjo contra os defensores da pátria, desses que fazem vídeos bairristas às custas do erário público, posto que também sou patriótico e nunca ofenderia os demais para fazer valer o meu argumento, além do que se estavam a defender o meu orgulho de ser português ainda o aviltaram mais, e se é para me defenderem enquanto português então perguntem-me se estou de acordo, pois de defensores desses estão as hostes inimigas cheias. Calculem que os finlandeses levavam a coisa a sério e nos davam uma resposta à altura das circunstâncias… Onde estaríamos agora?
Desta vez passou, mas ser mais papista que o Papa nem sempre traz bons resultados. É preciso não tucutar a onça com vara curta, diziam os meus avós, que nunca se meteram em alhadas para as quais não tinham estaleca. Devíamos respeitá-los. No mínimo!