ÀS
JANELAS DO OLHAR
O
meu amor é flor gentil
Cujos
lábios são de jasmim,
Com
pétalas de beijos mil
Se
afloram já sobre mim
Têm
a sofreguidão macia
Suave,
do mel e do cetim,
E
a doçura da poesia
Que
há nos amores sem fim.
É
duma loucura tão sã
Que
arrepia só de vê-la...
Se
à tarde, fica manhã
Impossível
esquecê-la,
Que
todo o dia penso nela
Com
um fulgor pertinaz
Tão
gentil, mas também bela
Que
seus olhos são a janela
Onde
pendurado me traz.
Joaquim
Maria Castanho