6.03.2023

que desplante!

 

QUE DESPLANTE!

 

 

Os meus poemas irrompem apressados

A rascunhar as valetas do desejo

E fustigam silêncios (ensimesmados).

São condóminos do grito e do beijo.

Os poemas assustam-se se deslumbrados

Com as hilaridades, com os gracejos

Dos leigos insensíveis – e iletrados.  

E dos domadores de percevejos

Esses insetos que não os deixam dormir.

Lhe mordem, intriguistas, arruaceiros

Os sonhos do presente pla mira do porvir.

Os meus poemas soltam-se das prosas tidas

E ocupam os instantes derradeiros

 

 

– Só pra viver as suas próprias vidas…

 

 

Joaquim Maria Castanho

La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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Escribalistas é órgão de comunicação oficial de Joaquim Maria Castanho, mentor do escribalismo português