Essa Lista! Esse Partido!
Graças a Deus que vivemos em Portugal, um país dito de poetas, de pessoas que até conhecem os recursos estilísticos de um Camões, esse grande e imortal épico, assaz celebre, principalmente pelos sonetos, que até quando queria elogiar alguém usava a simples construção frásica e variedade vocabular para dizer tudo o que sentia a propósito desse alguém, possibilitando a quem gosta de cumprir os preceitos da Lei fazê-lo recorrendo às iguarias literárias do calibre dos sonetos do homem da pala no olho quando se referia à sua escrava para todo o serviço como “Aquela cativa que me tem cativo”, ficando bem claro que não era nomeável a não ser por demonstrativos, coisa que alguns repetem carregando a tinta “imaginária” nos esses, estes, estas, aquelas, aqueloutras, nestas e nestes, que vão escrevinhando enquanto os contribuintes e munícipes, esses energúmenos incorrigíveis que além de lhes pagarem os ordenados insistem em ser tratados como cidadãos e não como coisas indefinidas e desprezíveis.
Ora, que esse tipo de pessoas, ainda que com formação superior o façam no seu dia-a-dia, se à paisana, até é sofrível, uma vez que o discurso pessoal é o melhor espelho da alminha que o profere; agora, que use e abuse desse preceito e pérola estilística para apoucar os adversários políticos quando está no exercício das suas funções de funcionário público numa autarquia, isso é que se assemelha muito bárbaro e incivilizado. Essa lista, Sr. Presidente da Câmara? Então costuma assinar esse tipo de notificações sem as ler ou, não obstante as ler, subscreve o apoucamento evidenciado pelo linguajar dos funcionários que tutela? É grave, Excelência, muito grave, porque estamos em democracia nesta república há pelo menos 37 aninhos… ou isso não o comove? Bom: então desculpe o reparo.
O mandatário pela lista do Partido Operário de Unidade Socialista – POUS
Joaquim Castanho
Graças a Deus que vivemos em Portugal, um país dito de poetas, de pessoas que até conhecem os recursos estilísticos de um Camões, esse grande e imortal épico, assaz celebre, principalmente pelos sonetos, que até quando queria elogiar alguém usava a simples construção frásica e variedade vocabular para dizer tudo o que sentia a propósito desse alguém, possibilitando a quem gosta de cumprir os preceitos da Lei fazê-lo recorrendo às iguarias literárias do calibre dos sonetos do homem da pala no olho quando se referia à sua escrava para todo o serviço como “Aquela cativa que me tem cativo”, ficando bem claro que não era nomeável a não ser por demonstrativos, coisa que alguns repetem carregando a tinta “imaginária” nos esses, estes, estas, aquelas, aqueloutras, nestas e nestes, que vão escrevinhando enquanto os contribuintes e munícipes, esses energúmenos incorrigíveis que além de lhes pagarem os ordenados insistem em ser tratados como cidadãos e não como coisas indefinidas e desprezíveis.
Ora, que esse tipo de pessoas, ainda que com formação superior o façam no seu dia-a-dia, se à paisana, até é sofrível, uma vez que o discurso pessoal é o melhor espelho da alminha que o profere; agora, que use e abuse desse preceito e pérola estilística para apoucar os adversários políticos quando está no exercício das suas funções de funcionário público numa autarquia, isso é que se assemelha muito bárbaro e incivilizado. Essa lista, Sr. Presidente da Câmara? Então costuma assinar esse tipo de notificações sem as ler ou, não obstante as ler, subscreve o apoucamento evidenciado pelo linguajar dos funcionários que tutela? É grave, Excelência, muito grave, porque estamos em democracia nesta república há pelo menos 37 aninhos… ou isso não o comove? Bom: então desculpe o reparo.
O mandatário pela lista do Partido Operário de Unidade Socialista – POUS
Joaquim Castanho