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GENTIO E DEScomPARECido Já sob sombras me navego Enquanto o sol declina Por detrás dessa cortina Folhas dançam, e eu cego Chego a adorar Arina Não por ser A Deus que é Mas falho de bárbara fé Um atalho m'ilumina – Sangue ao corpo ensina O arrebatar tão eficaz Qu'até de mim sou contumaz. Logo, descomparecido Nesse juízo pertinente De intentar ser ouvido Com'os demais, na gente. Joaquim Maria Castanho
Lancei a minha mão ao horizonte Para ver onde iria parar, cair… Aflorou tuas faces, tua fronte Só pla esperança de te ver sorrir. Também o sol foi na mesma direção, Tomou caminho para os teus lados; Foi em busca, perseguindo minha mão Por ter inveja dos meus cuidados. Que esse astro sabe, se quer brilhar, Que tem de ter razões, causa de jeito, Tal e qual é para mim o teu olhar Quando o verbo me pulsa no peito. Lancei a minha mão ao horizonte Apenas pra ver o que de lá trazia… Trouxe sede e saudade dessa fonte Que são teus olhos, na minha poesia. Joaquim Maria Castanho