NASCENTE OCIDENTAL
Lancei a minha mão ao horizonte
Para ver onde iria parar, cair…
Aflorou tuas faces, tua fronte
Só pla esperança de te ver sorrir.
Também o sol foi na mesma direção,
Tomou caminho para os teus lados;
Foi em busca, perseguindo minha mão
Por ter inveja dos meus cuidados.
Que esse astro sabe, se quer brilhar,
Que tem de ter razões, causa de jeito,
Tal e qual é para mim o teu olhar
Quando o verbo me pulsa no peito.
Lancei a minha mão ao horizonte
Apenas pra ver o que de lá trazia…
Trouxe sede e saudade dessa fonte
Que são teus olhos, na minha poesia.
Joaquim Maria Castanho
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