A SAGRAÇÃO DO FRUTO
(poema dominical)
Simples e breve, flash na imensidão,
O destino descreve pra que serve
A escolha do momento na ocasião;
Então, qual ceifeiro, por paralelo,
Colhido o fruto no pomar singelo
Ei-lo deposto em tua carinhosa mão…
Suas linhas tornam-no doce e belo.
E minha mesa, a latitude exata
Onde o raio de luz (ouro amarelo)
Lhe sublinha o gosto, o colorido
De um maduro "trigo" feito em pão
Suculento, e vivo que me mata
Esta fome de sonho qu'é a paixão!
Joaquim Maria Castanho