ECOS DE JULHO
Já mergulhando nesse mar
Como um cubo gelado
Que se derrete no dia
Diluído, a soletrar
Fios de cabelo dourado
Conforme laço de poesia
Que mais solta do que ata,
Ouço ecos em melodia…
Por quem será? Por mim não é.
Por ti, por ti e por ti também não.
Nem por qualquer Tonho ou Zé.
Nem é por quem nos descarta
E desagrega na condição…
E que dizem?
– PA-RA-BÉNS MAR-TA –
Ora… então, já sei por quem são!
Joaquim Maria Castanho