DA RAZÃO E DO QUERER
Apanhado nas leituras
E não tendo como negar,
Só me resta ter costuras
Para que possa prosperar…
Pois hoje, foi de sardinha
Coisa qu’há muito não comia,
Qu’isto de matar a fominha
Também pode gerar poesia.
Faz-se o que se pode, então
Incluindo pra bem crescer,
Que ser pobre não é razão
Nem sequer para não comer.
Joaquim Maria Castanho
C/ foto do Manuel