Gesto
rubro, em botões libertado
Que
se sonhos vivem, sonham, são amor
– Logo
sonho, que se vê espelhado.
A
mim, um me disse, eco sem temor
Que
o sonhar sem fim, é ter cuidado
Estar
lá, onde o sul ganha outra cor
Só
porque pela Serra foi gerado.
O
seu feito é notável, e agora
Quando
alguém sonha, apenas diz
Que
é a sentir que a alma decora
Aquilo
que o coração sabe e quis.
Sabe
e não esquece, ama e não cala
Se
é ramo na mesa, quarto, sala...
Joaquim
Maria Castanho
Com foto de Mia Teixeira
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