Devo-te
a liberdade...
Obrigado
por não gostares de mim!
Graças
a ti, vivo numa cidade
De
sonhos, flores e marfim.
As
ruas são todas planas
– Prédios
acessíveis.
Não
há palavras em flamas,
Os
horários primam por flexíveis.
E,
às vezes, quando apareces,
Antecedendo
o boato e o rumor,
Parece
que apodreces
Só
pra exalar o sutil perfume do fedor.
Joaquim
Maria Castanho
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