RUBRO OCASO
Do lídimo olhar, atento
Esgar mínimo, diverso
Nasce a cor deste verso
Tão submerso sentimento
Em que ocaso m'invento
Na tarde aguda, fria
Quase farta de tudo
Até do silêncio mudo
Onde pasce a poesia...
E logo qu'ela eclode
Traz no rosto, no perfil
A magia de quem pode
Mais qu'm cravo de abril!
Joaquim Maria Castanho
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