O TEMPO NÃO TEM ESTRATO SOCIAL
O presente, esse muro de lamentações
Com que a gente asperge o passado
E salpica de expetativas o futuro,
Tem por óbice alisar os verões
Emparedar quaisquer primaveras
E fala sempre muito e por dobrado
Acaso se não sinta pleno e seguro...
Como podemos resistir-lhe, não sei
Mas vive-o tanto o povo como o rei!
Joaquim Maria Castanho
Com foto de Elie Andrade
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