NO LABIRINTO, A SAUDADE
Procuro-te memória a memória
Bisbilhoteio a alma plo teu olhar
Atiro ao fundo o anzol da História
Para içar-te de lá reconstruída,
Mas não te encontro neste vazio:
Diluíste-te pelas ondas de calor...
Sei que és descendente do infinito
Guardiã d'imortalidade adiada
Que possuis o encanto que só eu fito
E sem ele não sei desejar mais nada.
Joaquim Maria Castanho
Com foto de Elie Andrade
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