1.03.2017

O PÃO DOS AFETOS





O PÃO DOS AFETOS  

Saudade sem distância
Ou viagem sem partida, 
São vizinhos desta ânsia 
De quem sobe pla descida; 
De quem balança os braços
Ao lés a lés de si mesmo, 
E fica preso nos laços
Que armou neste torresmo
Pra caçar, na desventura,
Algum préstimo ou sorte, 
E cultivar com ternura 
O esquecimento da morte 
– Negra ceifeira do pão 
Feito com o joio da razão! 

Joaquim Maria Castanho   

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La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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