AS PESSOAS CONSOMEM-SE
Adultas, infiéis, na esperaDo impossível, da idolatração
Como se pudessem apagar-se
Por cada novo dia, outra noite
Outra maneira de usar-se
De comunicar com a própria fera
A sua alma maldita, a razão
Perdida numa esperança que se afoite
Que se retempere em cada ilusão
De força de alerta, grito de dar-se
Permitir-se, e igualmente libertar-se
A soletrar promessas incumpridas...
De quem se esmera.
J Maria Castanho
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