Política de Coesão e
Portugal
No período 2014-2020, Portugal irá gerir onze programas operacionais no âmbito da política de coesão da UE. Sete programas
operacionais regionais irão receber financiamento do Fundo Europeu de
Desenvolvimento Regional (FEDER) e do Fundo Social Europeu (FSE). Um programa
operacional temático irá receber financiamento do FEDER, do FSE e do Fundo de Coesão.
Dois outros programas operacionais temáticos irão receber financiamento do FSE.
Finalmente, um último programa operacional temático irá receber financiamento
do Fundo de Coesão.
Qual será o montante do investimento da
UE em Portugal entre 2014 e 2020?
No período 2014-2020, a política de coesão afetou a Portugal,
aproximadamente, 21,46 mil milhões de euros (preços correntes):
● 16,67
mil milhões de euros para as regiões menos desenvolvidas
(Norte, Centro, Alentejo e Açores).
● 257,6
milhões de euros para as regiões de transição
(Algarve).
● 1,28
mil milhões de euros para as regiões mais desenvolvidas
(Lisboa e Madeira).
● 2,86
mil milhões de euros através do Fundo de Coesão.
● 122,4
milhões de euros para a Cooperação Territorial
Europeia.
● 115,7
milhões de euros na dotação específica para regiões
ultraperiféricas.
● 160,8
milhões de euros para a Iniciativa para o Emprego dos
Jovens.
Destes montantes, o financiamento do FSE em Portugal
representará, no mínimo, 7,7
mil milhões de euros. A importância final será definida à
luz dos desafios específicos aos quais o país tem de responder nas áreas
abrangidas pelo FSE.
Quais são as grandes prioridades de investimento para
Portugal?
As prioridades para Portugal serão definidas num Acordo de
Parceria com a Comissão Europeia. Prevê-se que as prioridades incluam:
● O aumento da competitividade
económica, através do aumento da produção de bens e serviços comercializáveis.
● A promoção do empreendedorismo e da
inovação empresarial - desenvolvendo a "e-economia" e melhorando o
acesso das PME a financiamento e serviços empresariais avançados.
● O incentivo à transferência de
conhecimentos de I&D entre os setores académico e empresarial, reforçando
os sistemas de investigação e inovação nas empresas e desenvolvendo um ambiente
empresarial favorável à inovação.
● O combate ao desemprego, nomeadamente
entre os jovens, através da Iniciativa para o Emprego dos Jovens, melhorando a qualidade
da educação e da formação, estabelecendo uma melhor correspondência com as
necessidades do mercado de trabalho, alargando as qualificações e as
competências dos trabalhadores no ativo e impedindo o abandono escolar precoce.
● A redução da pobreza, através de um
melhor acesso a serviços e de apoios à economia social.
● A contribuição para a modernização da
administração pública através do reforço de capacidades, e de investimentos no desenvolvimento
dos recursos humanos e na governação eletrónica.
● A promoção de uma economia amiga do
ambiente e eficiente em termos de recursos: eficiência energética (especialmente
no sistema de transportes) e melhoria da gestão dos recursos naturais.
(Fontes:
● Web site da Política Regional da Comissão Europeia
● Web site do Fundo Social Europeu)