TÍTULO PÓSTUMO
Era uma vez um poema sem título
Que fazia parte de um romance, vivo
Real, ativo, nada abstrato e cativo
Do enredo, sendo dele outro capítulo
Jovem, mas sensato e ilimitado,
Como a sustentabilidade infinita
A sua pele cor de mel enfeitiçado
Seu olhar de luar de outono-escuro
Que chamo num silêncio qu’apenas grita
Sentido amor que vai para lá dos sentidos.
Se me aproximo, seu sorriso é puro.
Se o nomeio, conta cantando Mil… Dois… Cem… Três…
E salta da História o tempo, o muro
Dos nomes, para ser Rainha… – Sim…: outra vez!
Joaquim Maria Castanho
Portalegre, 09 de setembro de 2022
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