9.09.2022

título póstumo

 

TÍTULO PÓSTUMO


Era uma vez um poema sem título

Que fazia parte de um romance, vivo

Real, ativo, nada abstrato e cativo

Do enredo, sendo dele outro capítulo

Jovem, mas sensato e ilimitado,

Como a sustentabilidade infinita

A sua pele cor de mel enfeitiçado

Seu olhar de luar de outono-escuro

Que chamo num silêncio qu’apenas grita

Sentido amor que vai para lá dos sentidos.


Se me aproximo, seu sorriso é puro.

Se o nomeio, conta cantando Mil… Dois… Cem… Três…

E salta da História o tempo, o muro

Dos nomes, para ser Rainha… – Sim…: outra vez!


Joaquim Maria Castanho

Portalegre, 09 de setembro de 2022


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La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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